segunda-feira, 27 de abril de 2009

Reunião do dia 17 de abril\ 2009

PAUTA DA REUNIÃO
1º - Oração(Clipe: Faz um milagre em Mim)


2º - Apresentação da direção, coordenação, professores, etc.
3º - Fala da diretora:

Prezados Professores, Pais e/ou Responsáveis, queridos alunos,
Queremos dar-lhes as boas vindas. É muito bom tê-los conosco nesta reunião que trataremos de um assunto tão importante que é a eleição do Conselho Administrativo de nossa escola!
Iniciamos este ano letivo com muitas expectativas, refletindo sobre a Campanha da Fraternidade/2009 cujo tema é: Fraternidade e Segurança Pública e o lema: A paz é fruto da justiça. Com esta Campanha, a Igreja Católica no Brasil quer “... suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos”.
Segundo Pe. Vanzella, a Campanha da Fraternidade deste ano “mostra a preocupação da Igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja bem vivido em uma sociedade que, a cada dia, se torna mais violenta e insegura para as pessoas e procura contribuir para que este processo seja revertido através da força transformadora do Reino de Deus”.
Em nossa missão educativa, reafirmamos com vocês a parceria para o compromisso de continuar oferecendo aqui neste CIEP, uma educação que contribua para a formação de pessoas éticas, com valores humanos e espirituais e que ajude o educando no desenvolvimento de uma mentalidade em favor da paz.
Aproveitamos este momento para tratarmos de alguns assuntos do interesse de todos:
1º- O que é um Conselho Escolar e para que serve?
É um órgão colegiado composto por representantes da escola e da comunidade local, eleitos pela comunidade escolar, sustentado pela LDB, que possui as funções consultiva, deliberativa e fiscalizadora.
As escolas que não tiverem seu Conselho Escolar não terão direito ao repasse de verbas do Ministério de Educação e Cultura (MEC).

2º- Falando em educação de qualidade, passamos a apresentar para vocês uma charge para descontrair. Não adianta só freqüentar a escola, é preciso aprender de fato para que possam se expressar na sociedade e em eventos com desenvoltura. Aprender para a vida.

3º - Eleição.


Conselho Administrativo Escolar
- Presidente-
Filomena Lopes do Amaral Grillo
- Secretária-
(Representante dos professores)– Fátima Aparecida Pimentel
- Tesoureira –
Neide Aparecida Tiradentes
- Representante da Orientação Pedagógica –
Suzy Mary de Souza Ribeiro Campos
- Pai de aluno –
Marcos Cosme dos Santos
- Representante dos alunos –
Cecy de Fátima Amiti Fabri
Inês Abib Fabri Ramos
Representante do pessoal de apoio
Maria Beatriz Oliveira Batista Ribeiro
Maria de Fátima Teixeira de Oliveira

- Membro da comunidade –

(Pai de aluno)
João Soares da Silva


Membros da diretoria da UEX
- Presidente –
Filomena Lopes do Amaral Grillo.
- Vice-presidente –
Suzy Mary de Souza Ribeiro Campos
- Secretária –
Eliane Santos
- Tesoureira –
Neide Aparecida Tiradentes


- Conselho fiscal -
- Presidente –
Ana de Fátima Martins do Carmo
- Demais membros –
Beatriz
Maria de Fátima
- Suplentes-
Maria do Carmo Alves Moreira
Neuza Maria Alves Moreira Leal
Adriana Tuzzi Potente
- Conselho deliberativo –
- Presidente –
Filomena Lopes do Amaral Grillo
- Secretária –
Eliane Santos
- Conselheiros –
Adriana Tuzzi Potente
Eva Clara Rodrigues Purificati
Margarida Cabral Azevedo Cruz
Daniela Ramos de Oliveira
Aparecida Regina dos Santos


6º - Mensagem de Páscoa:

Fotos da Criação do Conselho Administrativo Escolar e Conselho da UEX
















sábado, 18 de abril de 2009

Mini Projeto de leitura


CIEP 381 PRIMO JOSÉ SOBREIRA \ 2009
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL \ DIA
ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS \ NOITE
DIREÇÃO:
GERAL: PROF. FILOMENA GRILLO
ADJUNTAS: PROF. NEIDE TIRADENTES
PROF. SUZY MARY DE SOUZA RIBEIRO CAMPOS
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA :
PROF. ISABEL MENEZES
PROF. SUZI MÁRY

EQUIPE DE PROFESSORES:
- DIURNO -
Ana de Fátima
BERNADETE
CARMEM LÚCIA
Cristiane
Cristina
DEUSIANE
Deusmar
Eliane Sales
Eliane Santos
Eva
IÊda
Jacinta
KATIÚSCIA
Luana
Mara
Márcia Oquioni
MARIA DO CARMO
MARIA OLINDA
Martha
NAZARÉ
Neide Marília
NEUZA
Priscila
SALOANA
SANDRA SPALA
SIMONE TERRA
Teresinha
Viviane

- NOTURNO –
Adélia
Adriana Tuzzi
Benigno
Bernadete
Fátima Pimentel
Márcia
Maria Olinda
SALOANA

PROJETO: Campanha da Fraternidade 2009
SUBTEMA: Dia internacional do livro – O JOVEM ESCRITOR

Área de conhecimento: Língua portuguesa
"O ENCONTRO CASUAL COM UM BOM LIVRO,
PODE ALTERAR O DESTINO DE UMA ALMA."
(M.PRÉVOST)


Justificativa
A partir da leitura de obras de escritores conhecidos, pode-se desenvolver atividades que motivem o aluno para a criação de textos em verso e prosa. Além disso, a análise e observação de ilustrações que compõem as obras e outras que tratem do mesmo tema podem servir de modelo para que os alunos produzam as ilustrações para os textos de sua autoria, vivenciando, assim, a experiência do processo de criação de um livro.
Objetivos
Incentivar a leitura
Desenvolver o hábito de leitura
Interpretar e analisar textos em linguagem verbal e não-verbal
Produzir textos em linguagem verbal e não-verbal
Sensibilizar o aluno para os problemas sociais que agridem a paz
Mostrar e conhecer as diferentes formas de representação textual
Sensibilizar o aluno para datas como Páscoa, dia do índio e descobrimento do Brasil

Conteúdo

Interpretação de textos com os temas Páscoa, índio, descobrimento do Brasil, todos focalizando a paz.
Tipologia textual ( poesia, reportagem, entrevista,contos, cordel)
Aspecto formal dos diferentes tipos de textos trabalhados
Uso de dicionário
Produção de textos de diferentes tipologias
Tipo de linguagem empregada nos diferentes textos

Textos

Cachimbo da PAZ!!!
Letra e música:
Gabriel o Pensador
A criminalidade toma conta da cidade A sociedade põe a culpa nas autoridades O cacique oficial viajou pro Pantanal Porque aqui a violência tá demais E lá encontrou um velho índio que usava um fio dental e fumava um cachimbo da paz O presidente deu um tapa no cachimbo e na hora de voltar pra capital ficou com preguiça Trocou seu pallitó pelo fio dental e nomeou o velho índio pra ministro da justiça E o novo ministro, chegando na cidade, achou aquela tribo violenta demais Viu que todo cara-pálida vivia atrás das grades e chamou a tv e os jornais E disse: "Índio chegou trazendo novidade Índio trouxe cachimbo da paz Maresia, Sente a maresia Maresia ... Apaga a fumaça do revólver, da pistola Manda a fumaça do cachimbo pra cachola Acende, puxa, prende passa Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça Todo mundo experimenta o cachimbo da floresta Dizem que é do bom Dizem que não presta Querem proibir, querem liberar E a polêmica chegou até o congresso. Tudo isso deve ser pra evitar a concorrência Porque não é Hollywood mas é o sucesso O cachimbo da paz deixou o povo mais tranquilo Mas o fumo acabou porque só tinha oitenta quilos E o povo aplaudiu quando o índio partiu pra selva e prometeu voltar com uma tonelada Só que quando ele voltou "Sujou"!!! A polícia federal preparou uma cilada - "O cachimbo da paz foi proibido Entra na caçamba, vagabundo! Vâmo pra DP! Ê, ê, ê, ê! Índio tá fudido porque lá o pau vai comer!" Maresia, Sente a maresia Maresia ... Apaga a fumaça do revólver, da pistola Manda a fumaça do cachimbo pra cachola Acende, puxa, prende passa Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça Na delegacia só tinha viciado e delinquente Cada um com um vício e um caso diferente Um cachaceiro esfaqueou o dono do bar porque ele não vendia pinga fiado E um senhor bebeu uísque demais, acordou com um travesti e assassinou o coitado Um viciado no jogo apostou a mulher, perdeu a aposta e ela foi sequestrada Era tanta ocorrência, tanta violência, que o índio não tava entendendo nada Ele viu que o delegado fumava um charuto fedorento e acendeu um "da paz" pra relaxar Mas quando foi dar um tapinha levou um tapão violento e um chute naquele lugar Foi mandado pro presídio e no caminho assistiu um acidente provocado por excesso de cerveja: Uma jovem que bebeu demais atropelou o padre e os noivos na porta da igreja E pro índio nada mais faz sentido Com tantas drogas proque só o seu cachimbo é proibido? Maresia, Sente a maresia Maresia ... Apaga a fumaça do revólver, da pistola Manda a fumaça do cachimbo pra cachola Acende, puxa, prende passa Índio quer cachimbo, índio quer fazer fumaça Na penitenciária o "índio fora da lei" conheceu os criminosos de verdade Entrando, saindo e voltando cada vez mais perigosos pra sociedade Aí cumpádi, tá rolando um sorteio na prisão Pra reduzir a superlotação todo mês alguns presos tem que ser executados E o índio dessa vez foi um dos sorteados E tentou acalmar os outros presos: "Peraí, vâmo fumar um cachimbinho da paz ..." Eles começaram a rir e espancaram o velho índio até não poder mais E antes de morrer ele pensou: "Essa tribo é atrasada demais ... Eles querem acabar com a violência, mas a paz é contra a lei e a lei é contra a paz" E o cachimbo do índio continua proibido Mas se você quer comprar é mais fácil que pão Hoje em dia ele é vendido pelos mesmos bandidos que mataram o velho índio na prisão.


PELA PAZ NA FAMÍLIA
Ela estava muito cansada. Todo dia era a mesma coisa.Ela se via puxada para dez direções diferentes: filhos, roupas para lavar, compras no supermercado, prazos para cumprir, amigos pedindo conselhos, cartas necessitando respostas, o telefone que não parava de tocar.Ela se sentia abatida e exausta além da conta.Ele estava irritado. O dia fora difícil, na lida com homens e mulheres cujas vidas estavam desmoronando. Depois de uma hora preso no trânsito, ele encontrou os filhos querendo sua atenção, uma lista de pacientes para quem precisava telefonare uma pilha de contas para pagar.
Nas primeiras horas da noite, ambos se esforçaram para não gritar, tentando controlar os nervos em frangalhos.De repente, alguma coisa insignificante acelerou o processo de descontrole. As vozes de ambos se elevaram diante da intensidade da discussão. Sem querer, eles estavam trocando palavras que não desejavam pronunciar. Assuntos que nem eram relevantes foram trazidos à baila. Mágoas passadas foram revividas. Mágoas guardadas e nunca perdoadas. Uma simples discussão se transformou num debate acalorado.
Quando estavam aos gritos, a porta do quarto foi entreaberta. Lentamente. Silenciosamente. Uma mãozinha se esgueirou pela fresta e colocou alguma coisa na porta. Imediatamente, a mãozinha sumiu e a porta foi fechada. Curiosa, ela se levantou para investigar. Preso na porta com fita adesiva havia um pequeno coração de papel pintado de vermelho, com os seguintes dizeres: eu amo a mamãe e o papai. Anthony, o filho de oito anos, estava fazendo sua parte em prol da paz na família. Lágrimas de vergonha molharam o rosto da jovem mãe. Marido e mulher se entreolharam, arrependidos por terem permitido que as suas emoções extrapolassem eprejudicassem seu lar. De repente, nem lembravam mais sobre o que estavam discutindo, quando o pequeno Anthony colocou um coração de papel na porta do quarto.
Mas eles resolveram deixá-lo colado ali como um lembrete para os dias futuros.
( Romelia Dolores Menezes de Oliveira)


Uma Páscoa pela Paz
Há tempos as nossas páscoas precisam ser um misto de reflexão e ação.

É chegada a hora de prepararmos nossos corações para mais uma Páscoa. Festa Cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo e que, por isso mesmo, está associada às idéias de renascimento, renovação e recomeço. O sentido da Páscoa é justamente nos fazer refletir sobre a vida e sobre a extrema capacidade de transformá-la para melhor. É como se renascêssemos em espírito. Como se recebêssemos, nesse período, uma luz adicional. Devemos entender que nessa época nos é concedida mais uma oportunidade de lançarmos olhares para o nosso interior, observando o que é possível aprimorar. E mais do que nunca é preciso que ampliemos esse exercício e possamos, assim, estender olhares à nossa volta, ao nosso município, ao nosso Estado, ao nosso País.
Não será surpresa se, nessa observação, depararmos com comunidades inteiras tomadas pelo medo da violência. É o caso de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, cada uma com seus milhões de habitantes. Pólos industriais e de turismo. Exemplos da riqueza nacional que, ao mesmo tempo, têm assistido a suas populações se tornarem reféns do terror e da insegurança generalizada.
Nesse contexto, na Páscoa de 2007, nossas orações, corações e mentes têm de estar voltados para levar todo o conforto possível às famílias daqueles que viram parentes e amigos vitimados pelo crime. O Brasil acompanhou, nos últimos meses, casos atrozes como o do menino João Hélio Fernandes – morto dia 7 de fevereiro, no Rio de Janeiro. Na seqüência, vimos pelo noticiário a sucessão de informações sobre a morte de policiais militares e também de diversos brasileiros e estrangeiros vítimas de balas perdidas, assaltos e seqüestros.
Já em São Paulo, muitos são os casos de violência que, cotidianamente, também nos deixam atônitos, amedrontados. Vendo tudo isso à nossa volta, a pergunta que devemos nos fazer é: de que modo podemos aproveitar a Páscoa que se aproxima para fazer dela um instrumento de ação e de reflexão para e sobre a paz?
Podemos começar aceitando o fato de que grande parte da problemática da violência passa pela necessidade de criarmos oportunidades de ensino para crianças e jovens. Sabemos que existem pessoas que tiveram todas as circunstâncias favoráveis na vida e, mesmo assim, se entregam ao crime. Porém, essas representam exceções. A maioria abraça o banditismo por falta de um caminho melhor para seguir.
O mapa da violência divulgado pela Unesco/Datasul mostra que o homicídio é a maior causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos no Brasil. Com 16% da população brasileira, o Grande Rio e a Grande São Paulo concentram cerca de 42% dos crimes de morte registrados anualmente no País – cerca de 18 mil num total de 43 mil homicídios; 88% dos casos envolvem arma de fogo; a cada 25 mortes, 24 são de homens; e nos últimos vinte anos, o número de brasileiros assassinados aumentou 237%.
Nesse sentido, governo e sociedade têm de se unir na busca de soluções eficazes. Para isso, a sua participação na cobrança de programas e projetos voltados à educação é essencial. Como cidadão, é esse um dos principais exercícios de cidadania e, como cristão, é esse um grande ato de amor ao próximo. Paralelamente, você também poderá promover ou participar de debates que busquem soluções para o problema da violência em sala de aula, em grupos de discussão, na organização de campanhas em favor da paz no seu trabalho, na Igreja, nas associações e entidades de bairro.
Há tempos as nossas páscoas precisam ser esse misto de reflexão e também de ação. Lembremos que Cristo, nosso maior exemplo, teve uma vida de ação, de exposição de idéias, de peregrinação, de sacrifícios. Sua arma, entretanto, sempre foi a palavra. E é justamente dela que fazemos uso para lançar a todos vocês um convite: façamos em 2007 uma Páscoa pela Paz. E que ela nos leve a encontrar motivos suficientes para acreditar no sentido pleno desse renascimento, dessa transformação positiva capaz de favorecer a humanidade. E que, melhor ainda, tenhamos força e coragem para dar início às inúmeras mudanças necessárias ao mundo. Mudanças que, na maioria das vezes, têm início dentro de nós mesmos.
Paulo Alexandre Barbosa


O coelho da Páscoa
Os coelhos da Páscoa não existem!
Pelo menos é o que muita gente pensa. E dizem:
— Um coelho é um coelho, quer esteja na coelheira ou no campo. E não põe ovos. Então como é que podia trazê-los pela Páscoa?
Além do mais, um coelho não consegue abrir uma porta ou saltar uma vedação. E onde é que ia arranjar um cesto para pôr os ovos, se mesmo assim os tivesse?
Ainda por cima, todos os coelhos têm medo dos homens! É triste, mas é assim!
Contudo, seria maravilhoso se imaginasses um coelho da Páscoa só teu.
Ora aqui está ele! Tem mais ou menos a tua altura e umas belas orelhas compridas.
Já está vestido com um fato de todas as cores e traz às costas um cestinho com todas as tuas prendas.
Vem a tua casa! Atravessa prados, bosques e salta por cima de todos os ribeiros. Oh! Olha uma raposa a tentar apanhá-lo!
Mas o coelho não tem medo nenhum.
— Sou o coelho da Páscoa — diz ele calmamente.
— Oh, as minhas desculpas! — responde-lhe a raposa.
O teu coelhinho chega a uma cidadezinha. Vem um cão a ladrar com toda a força, mas quando vê que é o coelho da Páscoa, abana a cauda alegremente.
O coelho da Páscoa passa por cima das sebes, atravessa jardins e chega finalmente à soleira da tua porta.
Mete a ponta de uma das suas longas orelhas na fechadura e roda-a muito devagarinho e com muito cuidado. E pronto, a horta abre-se.
Está agora a esconder os ovos e muitas outras coisinhas que trouxe. E quando tu acordares no domingo de Páscoa e encontrares os ovos, vais ter a certeza de que… foi o teu coelho da Páscoa que trouxe tudo!
Ele fez toda esta longa viagem por tua causa. E é o coelho da Páscoa mais bonito do mundo porque foste só tu que o imaginou!
(Tradução e adaptação:Winfred Wolf)
Mas o que é a Páscoa?
Por Benito Pepe
Legal que muitos de nós fiquemos felizes com a Semana Santa, com a Páscoa, momentos de nos confraternizar, nos alegrar, de dar e receber ovos de Páscoa... Mas porquê isto? Bem! Para quem ao menos gosta da História e da essência dos fatos e atos ocorridos, vale continuar a leitura.
Já há alguns milênios (3,5) os Judeus já comemoravam a Páscoa. Mas como? Jesus Cristo não havia nem mesmo nascido! É verdade! No início, as comemorações da Páscoa já eram nesta época do ano: Março, Abril (primavera no hemisfério norte) eram para comemorar as colheitas. Era, portanto, a festa das colheitas. A alegria de festejar e “bebemorar” com o sucesso de um período trabalhado e seus frutos (na verdade a festa da colheita era 50 dias após a páscoa).
Muito bem! Mas os nossos Pais religiosos, os Judeus, foram escravizados no Egito (Império naquela época). Ficaram como escravos muitos anos... Até que, com ajuda de Deus, conseguiram sair da escravidão e voltar à terra prometida e foi o que ocorreu por coincidência ou projeto Divino também nesta mesma época da Páscoa e, assim, então, a comemoração dos Judeus passou a ser a da Passagem, do Êxodo, da libertação da terra do Egito.
E agora onde está a Páscoa Cristã? A nossa Páscoa, que é, sem dúvida, a maior Festa e a maior comemoração de todas as festas cristãs, está exatamente neste mesmo período do ano, pois mais uma vez por coincidência ou não ocorre também nesta época.
O Verbo que era a palavra se fez carne e veio habitar entre nós e após um período aqui na terra nos mostrou que nós também somos eternos, pois o que vivemos é uma Páscoa, ou seja, em Hebreu Páscoa quer dizer PASSAGEM assim sendo, Jesus o Cristo, nos mostrou que aqui é apenas um local de passagem e acima de tudo de aprendizagem. Portanto o mais importante não é o que construímos materialmente, mas, sim, o que construímos espiritualmente. Jesus, após ser crucificado e morto (na época da festa da Páscoa judaica, pois ele havia ido até Jerusalém para as comemorações - ele também era Judeu), ele ressuscita no 3º dia e aparece aos seus discípulos algumas vezes.
Portanto nós, os Cristãos, comemoramos esta época do ano como a maior de todas as festas, assim, ela é mais importante que o próprio Natal (Nascimento de Jesus). Apesar de o Calendário Gregoriano contar os anos do nascimento de Cristo, na verdade nós estamos há uns 1970 anos de comemorações de Páscoas Cristãs.
E para quê os Ovos, os coelhos...? O raciocínio é sempre lógico como também muitas vezes é a Fé! Como foi aprendido que a verdadeira Vida é após esta Páscoa (Passagem) assim sendo temos que comemorar a Vida e o que é melhor para simbolizar a vida do que o ovo! E o coelho, é lógico. Como o bichinho procria, não é mesmo? Bem, devemos lembrar também que os fatos e símbolos foram incididos em um outro mundo - o chamado mundo velho (berço da humanidade) - e com suas culturas, portanto também é interessante relembrar que tudo em História se deve contemporizar.
A passagem por esta terra, por este planeta, é o que temos consciência neste momento, quanto ao futuro temos a esperança. Páscoa, portanto, é a passagem, mas não a passagem desta vida para outra, mas de toda a passagem por esta vida, com todos os seus anos de conhecimentos, aprendizagens, vivências e experiências.
Portanto, Páscoa é, em suma, a comemoração da VIDA! Feliz páscoa para você.



Índio quer e merece respeito
Desde o início da colonização, os índios foram escravizados pelos portugueses. A partir daí, ficaram sujeitos às leis dos homens brancos e sofreram com prisões, com o desrespeito à sua cultura, com as tentativas violentas de integrá-los ao convívio com a civilização.
Os colonizadores viam os índios como seres inferiores e incapazes, que precisavam adquirir novos hábitos para estarem aptos a conviver com eles. Os nativos perderam sua autonomia e passaram a viver em função das leis que os homens brancos criavam para eles ou a respeito deles.
Somente em 1910 vieram algumas boas notícias com relação ao direito do índio à posse da terra e ao respeito de seus costumes, com a instituição do Serviço de Proteção ao Índio - SPI, pelo Marechal Cândido Rondon. Entre as principais conquistas estão a permissão aos índios de viver conforme suas tradições, proibição do desmembramento da família indígena, garantia da posse coletiva de suas terras, em caráter inalienável, e dos direitos dos cidadãos comuns aos índios.
Em 1967, o SPI foi substituído pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, atualmente subordinada ao Ministério da Justiça. Apesar de todos esses esforços, ainda era muito forte a idéia de que o índio era um indivíduo incapaz, que precisava ser tutelado pelo Estado até se integrar ao modo de vida do resto da sociedade.
Pela Lei 6001, de 19/12/73, foi sancionado o Estatuto do Índio, que hoje regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.
A Constituição Brasileira de 1988 foi a primeira a trazer um capítulo sobre os indígenas e com isso alterou a filosofia e a postura que se tinha em relação aos índios e aos seus direitos. Reconheceu oficialmente os índios como povos culturalmente diferenciados e que essa diversidade deveria ser respeitada, sem exigir que eles se adequassem aos hábitos dos homens brancos. Uma vitória para os índios que hoje têm assegurado por lei o direito de manterem seus costumes, culturas, religiões, língua e tradições.
Os benefícios da nova Constituição, entretanto, não se fizeram sentir na prática. Por falta de adequação aos novos conceitos e da regulamentação do próprio texto Constitucional, as mudanças administrativas verificadas na FUNAI, a partir de 1988, não obtiveram o êxito esperado.
A discussão da questão indígena ganhou espaço no âmbito da sociedade civil. O processo de democratização da sociedade e a falta de condições do Estado brasileiro de prestar a necessária assistência aos índios, contribuíram para o surgimento de entidades civis ligadas à causa, que vêm fazendo esse assunto tão importante ultrapassar os limites das discussões acadêmicas e da própria FUNAI.
Mas as dificuldades enfrentadas pelos índios vão além do âmbito cultural. Os interesses econômicos nacionais e estrangeiros também podem ser inimigos das sociedades indígenas. Os índios brasileiros e suas terras muitas vezes são alvo de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que cobiçam essas terras e as riquezas naturais delas, sem se importar com os males e prejuízos causados aos índios e o meio ambiente. Um exemplo são os garimpeiros que exploram ouro, diamante e cassiterita em terras indígenas e que, além de agir com violência e transmitir todo o tipo de doenças contagiosas aos índios, provocam danos poluindo os rios com mercúrio e outros produtos químicos.
Nas áreas do índios Xikrin, Tembé e Parakanã, no Pará, as madeireiras procuram convencer os índios a arrendar lotes de suas terras para a exploração. Em troca propõem um pagamento que não chega a 10 por cento do valor das madeiras no mercado mas que, mesmo assim, parece alto e suficiente aos índios.
Há também problemas com relação aos projetos de colonização de terras. Os latifundiários que compram a terra, formam grandes propriedades e os índios são obrigados a aceitar a viver em áreas espaçadas umas das outras, cortadas por fazendas e estradas. Da mesma forma os posseiros, sem terras onde trabalhar, invadem terras indígenas, sobretudo aquelas ainda não demarcadas, gerando conflitos e impactos que afetam profundamente as sociedades indígenas.
Mais informações sobre diversos aspectos sobre os índios você encontra no site da FUNAI:
http://www.funai.gov.br.

Ser Índio
É ter no sangue o amorÀ sua raçaÉ não esconder a própriaIdentidadeÉ ter um pedaço de terraÉ pertencer a uma massa.É não padecer na desgraçaÉ então sobreviverÉ devolver ao seu povo aPaz e a justiça, em meio às ameaças.Ser índioÉ preservar a naturezaSem explorar a mãe-terraÉ tentar conservarToda essa beleza!(Renilde Cavalcante Alves)
Indiozinho
Indiozinho nu na mataArco e flecha em sua mãoFoi caçar seu alimentoIndiozinho brincalhãoIndiozinho tão valenteFoi na vida se embrenharCurioso esse meninoIndiozinho a brincarIndiozinho ficou tristeQuando viu tudo queimadoSua tribo sentiu fomeVi um Índio desolado.( Narcelio Lima de Assis)


Filhos do Brasil
Eles já foram milhõesOs donos do chão brasileiroSem lutas, sem mortes, sem medoDe um mundo com explorações.Hoje restou a históriaE a preservação da culturaDanças, comidas, pinturasDe um povo que anseia a vitória.No meio do “descobrimento”Na rota de uma viagemÀ vista de muita coragemSem ter mais reconhecimento.A tribo, a canoa, a ocaO arco, a flecha, o cocarTacape, brinco, colarE o gosto da mandioca.A força de uma tradiçãoQue vive para os animaisPerdeu o direito de pazPois não é “civilização”.(Tatiane da Silva Santos)

Silêncios velhos
Majestosas catedrais estampadasNos altos das coxilhas missioneiras,De paredes enormes, altaneiras,Pelos índios e padres veneradas.Estampas de imponência nas MissõesParaguaias, argentinas, brasileiras,Marcadas com Deus e fé nas bandeirasDos fiéis guaranis desses três torrões.Tinham campos verdejantes saciandoGente e animais, sem aramados,Terras, matas e rios bem cuidados,Crianças e jovens alegres cantando.Vieram-lhes de além-mar novas culturas,Invasões, guerras, campos de batalhas,Incêndios, extermínios e mortalhas,Dos índios e missões as sepulturas.Hoje, infelizmente, tempos mudados,Vidas e sonhos e dores chorando,Paraísos em infernos transformados,Tristes silêncios velhos taperando... Artur Hamerski


- Dinâmica -
E eu com isso?

Cada pessoa recebe uma tira de papel para anotar uma ou duas idéias que ouviu sobre os povos indígenas, sem identificar-se.
Dobra e coloca a tira em uma caixinha que circulará entre os presentes ao som de uma música.
Quando a música é interrompida, quem estiver com a caixa retira uma frase e manifesta sua opinião sobre ela, respondendo a questão: e eu com isso?
Abre-se para que mais uma ou duas pessoas se manifestem a respeito e complementem as idéias, concordando ou não.
O mediador do debate orienta no sentido de desmistificar idéias equivocadas e levar a refletir sobre a pouca ou total desinformação e/ou interesse que temos a respeito da cultura, modo de vida e causa indígena.
Concluir reforçando as idéias conscientizadoras de respeito e envolvimento com a causa indígena e dos valores que com eles podemos aprender.

DIVERSIDADE DOS ÍNDIOS
Os índios representam uma parcela muito importante e expressiva da população, que precisa ser resguardada como um dos tesouros étnicos do Brasil. Vamos conhecer um pouco da riqueza da diversidade dos povos indígenas em seus vários aspectos:
Física
Diferentes entre si e também do restante da população brasileira, os grupos indígenas caracterizam-se por usos, costumes, crenças, organização e culturas próprios. A diversidade física também pode ser bem expressiva, mesmo entre os integrantes de uma mesma comunidade, como resultado do hábito de acasalamento entre diferentes etnias.
De língua
As línguas faladas pelos índios do Brasil são ricas e variadas. Hoje as línguas indígenas classificam-se em dois troncos: o Tupi, com sete famílias lingüísticas e que envolve o Tupi-Guarani, e o Macro-Jê, composta de cinco famílias entre elas o Jê. Existem, ainda, outros grupos não incluídos nestes troncos: o Aruák, o Karíb e o Arawá, as três maiores. Além dessas o Guaikurú, Nambikwára, Txapakúpa, Páno, Múra, Katukina, Tukáno, Makú e Yanomami, nove famílias menores, e cerca de dez línguas isoladas, com características únicas, que não se enquadram nas classificações de troncos e famílias existentes. É importante lembrar que poucas línguas indígenas no Brasil foram estudadas em profundidade. O conhecimento sobre elas está, portanto, permanentemente em revisão.
De costumes
Os estudos etnológicos dividem os índios em áreas culturais, regiões que apresentam homogeneidade sobre certos costumes e artefatos que as caracterizam. De acordo com essa classificação são onze as áreas culturais: Norte-Amazônica, Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantis-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraguai; Paraná; Tietê-Uruguai e Nordeste. Essa classificação refere-se apenas às sociedades indígenas brasileiras do século XX.
Caça
É uma atividade tipicamente masculina em todas as sociedades indígenas, pode ser realizada em grupo ou individualmente e é considerada um trabalho. Em geral, os índios são caçadores muito habilidosos e conhecedores das espécies animais. A introdução das armas de fogo e do cão, resultado da interferência do homem branco, tornaram as caçadas mais eficazes para obter não só carne para comer, mas também couro e penas, produtos usados na confecção de artesanatos.
Pesca
Os índios pescam usando vegetais que têm a propriedade de matar ou atordoar os peixes, também pescam com as mãos ou abatem os peixes com flechas de ponta de osso ou a golpes de facão. Hoje já é comum o uso de anzóis de metal, objetos trazidos da civilização urbana.

Coleta:
É comum e útil aos grupos que não conhecem a agricultura, tornando-se a única maneira de encontrar alimento vegetal. Os índios procuram frutos, caules e raízes vegetais nativos, isto é, que não foram plantados e cultivados. A coleta inclui ainda a procura de mel e ovos de tartaruga, por exemplo. Também permite obter plantas medicinais, matéria-prima para o preparo de flechas, cordas e resinas para a pintura corporal.
Agricultura:
A maior parte das Sociedades Indígenas do Brasil pratica a agricultura em terras florestais utilizando ferramentas como facões, machados e enxadas. Para o plantio os grupos indígenas agricultores preferem, em geral, a mandioca, a batata doce, a abóbora, o cará, as diversas qualidades de milho, a fava, a pimenta, a cana-de-açúcar, o algodão, o inhame, o ananás, a banana e o tabaco.
Criação de animais:
Depois do contato com a civilização tornou-se comum, entre diversos grupos indígenas, criar animais domésticos como galinhas, patos, porcos e até bovinos, para o consumo da carne. Os índios também têm o costume de criar bichos de estimação, como araras, papagaios, macacos etc.
Artesanato:Os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais. São cestos, bolsas, esteiras, panelas, esculturas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e enfeites de materiais diversos como cocos, sementes, ossos, conchas. O Programa de Artesanato Indígena - ARTÍNDIA, da
FUNAI, comercializa em suas oito lojas, espalhadas pelo Brasil, o artesanato original e rico em cores produzido por cerca de 100 diferentes etnias, com matéria-prima extraída da natureza e sem causar danos ao meio ambiente. As peças são compradas diretamente das comunidades indígenas, incentivando-as à manutenção de padrões de sua cultura material e garantindo, ainda, uma fonte de recursos às tribos.

O Descobrimento do Brasil e a implantação do cristianismo
(Frederico R. de Abranches Viotti)
O mar estava calmo, como estivera durante todo o percurso. Os marinheiros, nos seus postos, atentos aos sinais de terra, percebem a presença de “ervas compridas”, chamadas de “Botelho” e outras a que dão o nome de “rabo de asno”. Era uma terça-feira das “oitavas da Páscoa”, dia 21 de abril. Segundo os pilotos, devia haver terra entre “660 ou 670” léguas!
Na quarta-feira seguinte, pela manhã, a esquadra encontra “aves a que chamam de furabuchos”. Era a confirmação inequívoca de que existia terra próxima. Passam-se algumas horas, até que, por volta das 15:00, “horas de véspera”, um primeiro marujo pronuncia a famosa e esperada sentença: “terra à vista”.
Estava descoberto o país destinado a ser a maior nação católica da terra!
No meio do alvoroço das comemorações, o capitão, de 32 anos, retira-se para o altar que havia mandado fazer em honra da imagem de Nossa Senhora da Esperança, que ele próprio escolhera como padroeira da viagem e, ajoelhado, reza!
Segundo relata Pero Vaz de Caminha em sua carta, um dos poucos documentos que nos chegaram (ver Box ao final), “... houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo, e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual o monte alto o capitão pôs o nome de ‘O Monte Pascoal’ e à terra ‘A Terra de Vera Cruz’”.
Os Descobrimentos e o Ideal de Cruzada
Portugal construíra a melhor e a mais bem equipada frota que era possível naquela época. Como bem lembra o renomado historiador Jaime Cortesão: “A vasta empresa educadora preparada pelo Infante D. Henrique e continuada pelo sobrinho e pelo Príncipe Perfeito sazonava os melhores frutos. Em Lisboa pululavam agora os navegadores e os cavaleiros, os astrônomos e matemáticos, os mestres do astrolábio e do quadrante”.
Desde que D. Henrique criara a famosa Escola de Sagres e reunira os melhores gênios
de sua época, Portugal despontava como a potência naval da época, muitas décadas à frente de todas as demais nações européias.
Mais do que uma potência naval, Portugal ainda respirava os influxos de uma Europa nascida da Cruz de Cristo. Uma Europa conhecida como Cristandade. Não por acaso vários pesquisadores chamam a “Tomada de Ceuta”, início das grandes navegações, como a última das Cruzadas.
Com efeito, quase todos os homens que participaram da “Tomada de Ceuta” estavam “cruzados”, ou seja, haviam colado cruzes aos uniformes, deixando claro que partiam para uma ação religiosa. O Papa da época, Gregório XII, confirma essa disposição de combater pela Cruz e concede a indulgência plenária, própria aos que morrem em uma Cruzada.
A saída solene de Lisboa
Tudo estava pronto para que a maior frota que Portugal já lançara ao mar partisse. Conta-nos o historiador João de Barros: “foi el-Rei, que então estava em Lisboa, um domingo oito dias de Março do ano de 1500, com toda a corte ouvir missa a Nossa Senhora de Belém que é em Restelo”.
Essa pequena capela da Ermida de S. Jerônimo, construída a mando do Infante D. Henrique quase 100 anos antes, era agora o ponto de partida das expedições portuguesas.
Por volta das 9 horas de uma manhã radiosa, o cortejo real – rutilante de ouro e veludo – chegou à capela, onde já se encontravam os capitães da frota e os demais financiadores do empreendimento.
O pesquisador Carlos Heitor Castello Branco assim narra o solene episódio: “El-Rei e a Corte ocupam os seus lugares. O bispo de Ceuta, D. Diogo Ortiz, grande matemático e cosmógrafo, e orador ilustre que servira tanto a D. João II, conhecedor dos profundos segredos do Reino, vai celebrar a missa e fazer o sacro sermão. (...) O bispo, com sua mitra e o seu báculo, ladeado de acólitos, precedido de todos os sacros auxiliares, dirige-se ao altar, entre os aromas do incenso e o cântico majestoso próprio destas cerimônias, em que a Igreja Católica eleva as almas, com seu ritual de séculos. Círios e tochas são acesos.
“Principia D. Ortiz o ato sagrado. As almas se aquecem de emoção e fé. Olhos marejam-se de lágrimas. Pedro Álvares Cabral, ao lado do seu Rei, ajoelha-se humildemente. Momento crucial de sua vida, que iniciaria sua entrada na história”.
Após o Sermão, pronunciado à luz de tochas, D. Diogo benzeu uma bandeira da Ordem de Cristo – Ordem Militar originária dos Cavaleiros Templários da Idade Média – e, retirando-a do centro do altar, a entregou a el-Rei. D. Manuel passou-a então a Pedro Álvares Cabral, colocando-lhe também na cabeça um barrete bento, que o Papa lhe mandara.
Depois, fez-se uma solene procissão de relíquias e cruzes para acompanhar Cabral ao batel que o levaria à sua nau – a nau capitânia. Seguiu à frente o bispo, ladeado dos acólitos e precedido do porta-cruz e dos capitulares; acompanhavam-no os freires de Cristo, com as tochas na mão.
El-Rei faz as recomendações finais. Elevam-se estandartes e bandeiras. Retinem e silvam trombetas, atabaques, flautas e rufam tambores. No dizer de João de Barros “não parecia mar, mas um campo de flores, com a prol daquela mancebia juvenil, que embarcava”.
Objetivos da expedição
Ao contrário do que afirma uma ultrapassada corrente marxista, que ainda acredita na economia como “motor da história”, outros eram os objetivos da Expedição.
Desde a batalha de Ourique, quando D. Afonso Henriques recebeu de Deus a missão
providencial de Portugal, os monarcas lusos procuraram, além da dilatação do Império, a dilatação da Fé.
Não se explica a enorme expansão de Portugal somente por razões econômicas – ou políticas. Elaine Sanceau assim analisa: “A expansão portuguesa de além-mar é fenômeno inexplicável à face da História. O desejo de expansão supõe falta de espaço e os Portugueses tinham mais do que o bastante na sua linda pátria pequenina...”.
Segundo o pesquisador Armando dos Santos, a população de Portugal, na época dos descobrimentos, era de pouco mais de um milhão de habitantes – não muito mais do que a população atual de Lisboa, ou, para falar em termos brasileiros, de uma cidade como Campinas.
Além de procurar as especiarias nas Índias, Portugal levava consigo missionários para converter os povos à religião de nosso Senhor Jesus Cristo.
“E porque el Rei [diz o cronista Damião Gomes] foi sempre mui inclinado às coisas que tocavam a nossa Santa Fé Católica, mandou nesta armada oito frades da Ordem de S. Francisco, homens letrados, de que era Vigário Frei Henrique (...) para administrarem os Sacramentos aos Portugueses, e aos da terra que se quisessem converter à Fé”.
O renomado historiador, Jaime Cortesão, selando a união dos objetivos religiosos e econômicos afirma: “Podem considerar-se objetivos principais, por um lado, a aliança com os índios e a sua melhor cristianização, e por outro a guerra aos mouros infiéis, para obter, pela paz com uns e a luta com os outros, o exclusivo do comércio oriental. Quanto à guerra com os mouros, fazer reparo a essas intenções seria ingênua incompreensão do tempo. Este pleito secular constituía ainda então um dos fundamentos da própria nacionalidade. (...) E a balança (...) era naquele tempo um símbolo de paz”.
Seria errôneo negar o interesse econômico, mas pior erro cometeria aquele que não entendesse a “visão de mundo” daqueles portugueses. Eram homens influenciados pelos desvios renascentistas, de gozo da vida. Mas também eram homens que ainda respiravam o ar da “doce primavera da Fé” e se lançavam no ideal de lutar por Deus e pelo Império.
Nesse sentido, conclui Pero Vaz de Caminha sua carta: “Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar”.
De Lisboa à Vera Cruz
As 13 naus de Pedro Álvares Cabral zarparam de Lisboa na manhã do dia 9 de março de 1500.
No dia 22 de março a esquadra avista a ilha de S. Nicolau. No dia seguinte aconteceria a primeira perda da expedição. A nau comandada por Vasco de Ataíde simplesmente desaparece, “sem que houvesse tempo forte ou contrário para poder ser”.
Apesar das diligências feitas para encontrá-la, durante dois dias de infrutíferas buscas, nunca mais se soube de seu paradeiro. Cento e cinqüenta homens tinham sido “comidos pelo mar”.
Os perigos de uma viagem como essa eram de todos conhecidos, tanto que a maior parte da tripulação havia deixado seu testamento antes de zarpar. Dois, em cada três viajantes, nunca mais retornariam a Portugal!
A viagem se dava em plena quaresma. Os missionários, além de celebrarem as missas, também fiscalizavam a conduta dos marinheiros, proibindo os jogos de azar e as leituras dos “romances de cavalaria”, próprios a estragar a alma de seus leitores. Havia o teatro, que era
permitido, sempre com fundo religioso e procurando inspirar a Fé a esses homens que se lançavam na epopéia dos descobrimentos.
Chega o domingo da Páscoa, 19 de abril de 1500. Após longos dias em alto mar, a esquadra já se encontrava próxima do Brasil. A alegria da Ressurreição de Nosso Senhor contagia os tripulantes. A melhor ração é separada, os melhores vinhos, os biscoitos mais bem conservados são servidos à vontade.
A missa solene é celebrada no convés da nau-capitânia, entre os mais ricos paramentos e os mais belos castiçais. O órgão de frei Maffeu, um dos oito frades da frota, modulou a música sacra, cuja melodia barroca ecoou nos corações e mentes dos soldados e da marinhagem, dos degredados e dos comandantes.
Dois dias depois, eles encontrariam os primeiros sinais da Ilha de Vera Cruz!
Terra! Terra! Terra!
“Da nau capitânia, instruções claras eram transmitidas. Agia-se com a maior prudência, os capitães pilotos seguiam com presteza as ordens recebidas. Anoitecia. Tochas acesas. Tiros de bombarda saudavam o encontro de terra.
“Enfim [no dia seguinte] o sol raiava, num céu muito alto, de ares bons, suaves brisas. Foram cantadas as matinas. O erguer do sol foi iluminando um monte não avistado antes. Estavam prudentemente a 6 léguas da costa. Velas arriadas. O capitão olhava para aquele monte, dádiva celeste – parecia no céu surgir entre as lembranças recentes da alegria da Páscoa – e o místico líder da esquadra um só nome achou para batiza-lo: Monte Pascoal!”
E a terra, a Terra de Vera Cruz!
Índios e Portugueses:
Muito pouco conhecida hoje é a sabedoria de Portugal na obra de evangelização do Brasil. Nessa linha, elucidativa é a carta de Pero Vaz de Caminha. Ele, que fora escolhido para ser o contador da feitoria de Calicute (onde morreu alguns meses após deixar o Brasil), legou-nos uma carta de grande valor literário e histórico, considerada como a Certidão de Batismo da Terra de Santa Cruz.
Com precisão minuciosa, a carta de Caminha evidencia a atitude cordial dos índios e dos portugueses. Apesar de ser uma carta onde transparece uma visão romântica da vida indígena – que posteriormente influenciou Rousseau em seu “Bom Selvagem” – a carta é a única fonte que nos resta relatando os primeiros contatos com os nativos.
Depois de alguns dias de trocas e amabilidades, em que índios subiam a bordo das
caravelas e os portugueses se misturavam com eles, cantando juntos e trocando presentes, cria-se um clima de amistoso convívio final, os índios estavam de tal forma acostumados com os portugueses, que Caminha afirma: “E estavam já mais mansos e seguros entre nós do que nós estávamos entre eles”.
Da mesma forma foi confeccionada a primeira Cruz, feita com a ajuda dos indígenas.
A carta ainda relata um acontecimento que marcava o início da obra evangelizadora: “... disse o Capitão que seria bom irmos direto à Cruz, que estava encostada a uma árvore junto com o rio... e nos puséssemos todos em joelhos e a beijássemos para eles [os índios] verem o acatamento que lhe tínhamos. E assim fizemos. A esses dez ou doze que aí estavam acenaram-lhes que fizessem assim, e foram todos beijá-la”.
Esses índios, da tribo dos Tupiniquins, logo se tornaram aliados dos portugueses. Eram povos nômades que vagavam pelo território brasileiro e que foram se misturando com os brancos e formando o sentimento de nossa nacionalidade, onde se misturaram os brancos de Portugal, os índios que aqui habitavam e os negros que viriam da África.
A Primeira Missa em solo brasileiro
No mesmo clima cordial se daria a oficialização do Descobrimento. Ao contrário da África, onde Portugal deixava seus padrões de pedra (sinal de sua posse), aqui ele deixou a Cruz
com as insígnias reais.
Na sexta-feira, primeiro dia de maio e penúltimo da esquadra no Brasil, foi celebrada a primeira missa em terra firme (e a segunda desde a chegada de Pedro Álvares Cabral. Houve missa no dia 26 de abril, celebrada em uma ilha.)
Convocada toda a tripulação, fez-se um enorme cortejo de mais de 1000 homens. “Cantando em maneira de procissão”. Com os estandartes da Ordem de Cristo bem erguidos à sua frente, os homens seguiram até o local “onde nos parecera melhor fincar a Cruz, para ser melhor vista”. Vários índios logo se juntaram à procissão e ajudaram a carregar a Cruz diante da qual se renovaria o Santo Sacrifício do Calvário. ato que ficou para sempre imortalizado na história como “A Primeira Missa”.
Durante a celebração, os indígenas acompanharam os portugueses em todos os seus gestos. Ajoelharam-se na consagração, levantaram-se no
Evangelho, sentaram-se no sermão, etc.
Um dos índios, narra Caminha, homem de cinqüenta anos aproximadamente, chamava os demais índios e, andando entre eles, “acenava com o dedo para o altar e depois apontou para o Céu, como se lhes dissesse alguma coisa de bem; e nós assim o tomamos”.
Após a celebração, Frei Henrique distribuiu várias cruzes de estanho aos indígenas: “pelo que o Padre Frei Henrique se assentou ao pé da Cruz e ali, a um por um, lançava a sua [cruz] atada em um fio ao pescoço, fazendo-lha primeiro beijar e alevantar as mãos.”
Os índios recebiam esses objetos como presentes preciosos. Mal sabiam eles o alto valor daquele objeto. Mais do que sinal de amizade, eles recebiam o símbolo do Cristão.
Sobre a “Primeira Missa”, comentou o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira: “implantando a primeira cruz, erguendo o primeiro altar, rezando a primeira Missa, e congregando, no ato sagrado, portugueses e índios, Frei Henrique de Coimbra lançava as bases do Brasil cristão”.



PÁSCOA E PAZVamos adubar nosso chão,Plantar justiça, colher a paz.Ressuscitar sentimentosQue tanta falta nos faz.Repudiar a violênciaPois cada um é capaz.Chega de tanta violência,Chega de tanta matança.Chega de tanta maldadeEnvolvendo até crianças.Vamos semear justiça,E tentar colher esperança.Cristo foi crucificado,Para nossa salvação.Vamos abraçar o próximo,Como se fosse um irmão.Vamos ressuscitar a paz,E abrandar o coração.
(Dalinha Catunda.)

MÚSICAS
Senhor, Tu És
Senhor, Tu és\ o Meu Deus forte\
A minha rocha e a minha luz.\
Por isso cada vez \ que olho para Ti
eu sinto uma água viva que sai de dentro de mim!
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia.

ÍndiosLegião Urbana
Quem me deraAo menos uma vezTer de volta todo o ouroQue entreguei a quemConseguiu me convencerQue era prova de amizadeSe alguém levasse emboraAté o que eu não tinhaQuem me deraAo menos uma vezEsquecer que acrediteiQue era por brincadeiraQue se cortava sempreUm pano-de-chãoDe linho nobre e pura sedaQuem me deraAo menos uma vezExplicar o que ninguémConsegue entender:Que o que aconteceuAinda está por virE o futuro não é maisComo era antigamente.Quem me deraAo menos uma vezProvar que quem tem maisDo que precisa terQuase sempre se convenceQue não tem o bastanteFala demaisPor não ter nada a dizer.Quem me deraAo menos uma vezQue o mais simples fosse vistoComo o mais importanteMas nos deram espelhosE vimos um mundo doente.(Continua...)

Todo Dia Era Dia de ÍndioBaby do BrasilComposição: Jorge Bem
Curumim,chama CunhatãQue eu vou contarCurumim,chama CunhatãQue eu vou contarTodo dia era dia de índioTodo dia era dia de índioCurumim,CunhatãCunhatã,CurumimAntes que o homem aqui chegasseÀs Terras BrasileirasEram habitadas e amadasPor mais de 3 milhões de índiosProprietários felizesDa Terra BrasilisPois todo dia era dia de índioTodo dia era dia de índioMas agora eles só temO dia 19 de AbrilMas agora eles só temO dia 19 de AbrilAmantes da naturezaEles são incapazesCom certezaDe maltratar uma fêmeaOu de poluir o rio e o marPreservando o equilíbrio ecológicoDa terra,fauna e floraPois em sua glória,o índioÉ o exemplo puro e perfeitoPróximo da harmoniaDa fraternidade e da alegriaDa alegria de viver!Da alegria de viver!E no entanto,hojeO seu canto tristeÉ o lamento de uma raça que já foi muito felizPois antigamenteTodo dia era dia de índioTodo dia era dia de índio
Curumim,CunhatãCunhatã,CurumimTerêrê,oh yeah!Terêreê,oh!



Amor de ÍndioMilton Nascimento
Tudo que move é sagradoE remove as montanhasCom todo cuidado, meu amorEnquanto a chama arderTodo dia te ver passarTudo viver ao teu ladoCom o arco da promessaNo azul pintado pra durarAbelha fazendo melVale o tempo que não voouA estrela caiu do céuO pedido que se pensouO destino que se cumpriuDe sentir teu calorE ser todoTodo dia é de viverPara ser o que forE ser tudoSim, todo amor é sagradoE o fruto do trabalhoÉ mais que sagrado, meu amorA massa que faz o pãoVale a luz do teu suorLembra que o sono é sagradoE alimenta de horizontesO tempo acordado de viverNo inverno te protegerNo verão sair pra pescarNo outono te conhecerPrimavera poder gostarNo estio me derreterPra na chuva dançarE andar juntoO destino que se cumpriuDe sentir teu calorE ser tudo.

Culminância
Ao final do mês de abril, cada professor selecionará as melhores produções que serão corrigidas e revisadas com o auxílio da Coordenação Pedagógica, e será montado um livro chamado “Vozes do CIEP 381 pela paz”, que terá seu lançamento no dia da passeata pela paz, quando serão sorteados alguns exemplares e os autores darão autógrafos.

OBS: O PROFESSOR PODERÁ TRABALHAR OUTROS TEXTOS E MÚSICAS, ALÉM DE PROMOVER TEATROS, ETC. PARA INCREMENTAR ESTE PROJETO.

QUE O ESPÍRITO SANTO NOS ILUMINE SEMPRE! SALVE SÃO DOMINGOS SÁVIO!!!

Semana Santa

As reflexões sobre a Semana Santa tiveram início com o ensaio do tradicional teatro da paixão pela professora Mara e professoras Cristiane e Priscila, além do auxílio de funcionários do colégio em geral.

Na segunda-feira as séries finais do Ensino Fundamental foram ao Calvário, onde rezaram a Via-Sacra, presidida pelos professores Isabel Menezes, Maria Olinda, Carminha Neuza e Sandra Spala.
Já na quarta-feira, aconteceu a encenação da Paixão e comemoração da Pascoa com a entrega de ovinhos para todos.

No Ensino Fundamental de jovens e adultos, a comemoração da páscoa aconteceu na segunda-feira após a mesma, com mensagens, músicas e distribuição dos ovinhos.

O CORAL "PEQUENO GIGANTE", TÁ EM TODAS!!!
SÃO MENINAS MUITO ANIMADAS E A PROFESSORA CRISTIANE TAMBÉM.

























Fotos do lançamento dos Projetos CF 2009

A Professora Filomena Sílvia foi nossa convidada para proferir as palestras para o turno da manhã e da noite, falando inclusive um pouco para a Educação Infantil.
Muito obrigada Filomena!!! Nosso CIEP lhe agradece de coração e lhe deseja muitos anos de vida e saúde, com as bênçãos de Deus.
















Projeto CF 2009

CIEP 381 PRIMO JOSÉ SOBREIRA \ 2009
ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS \ NOITE
PROJETO: Campanha da Fraternidade 2009
Tema:Fraternidade e Segurança Pública
Lema: A paz é fruto da justiça(Is.32,17)

DIREÇÃO: PROF. FILOMENA GRILLO
MONTAGEM E COORDENAÇÃO DO PROJETO:
PROF. ISABEL MENEZES

EQUIPE DE PROFESSORES:
Adélia
Adriana Tuzzi
Benigno
Bernadete
Fátima Pimentel
Márcia
Maria Olinda

JUSTIFICATIVA
A Campanha da Fraternidade\2009 apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública”. Mostra a preocupação da igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja melhor vivido em uma sociedade violenta. Seu objetivo geral é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, comunidade e na sociedade.
Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais difícil e delicada.
Baseados nessa problemática, percebemos que nossa escola e nossa cidade não estão distantes dessa realidade e preocupados com isso, lançamos em nosso projeto pedagógico/2009 para o Ensino Fundamental de jovens e adultos com o tema PAZ, onde pretendemos desenvolver diversas atividades direcionadas a comunidade escolar, promovendo uma educação preventiva, onde o crescimento da violência nos diversos setores sociais sejam minimizados através do amor, além de fazer um resgate do papel da família e da escola para que caminhem juntas na educação das crianças realizando ações pedagógicas e sociais que levem a paz e a harmonia na sociedade.
OBJETIVO GERAL: Efetivar ações de sensibilização que busquem o respeito e o diálogo, relacionando os conceitos de amor e justiça, assim, fortalecendo a paz entre todos para a construção de um mundo melhor
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Identificar os pontos relevantes que causam a violência no lar , na comunidade e na escola;
- Estimular a reflexão do educando sobre a importância da presença de amor, paz e justiça em nossas vidas;
- Aproximar a família do contexto escolar através de ações relacionando paz, amor e justiça;
- Fortalecer os laços de fraternidade, amor e respeito entre os membros da família e da comunidade;
- Desenvolver no estudante o respeito pela natureza, buscando harmonia entre o homem e o meio ambiente;
- Propiciar momentos de alegria e descontração para os alunos do Ensino Fundamental de Jovens e Adultos do CIEP 381
- Estimular no aluno, atitudes de fé e de paz para um mundo melhor.

CONTEÚDO E ATIVIDADES POR DISCIPLINA
LANÇAMENTO: Dia 10 de março, terça-feira, com clipe da CF 2009, palestra com a Professora Filomena Sílvia, música, dinâmica e conscientização geral para que alunos e professores possam aderir ao Projeto.
HINO DA CF 2009
1. Ó povo meu, chegou a mim o teu lamento,
Conheço o medo e a insegurança em que estás.
Eu venho a ti, sou tua força e teu alento.
Vou te mostrar caminho novo para a paz

Refr.: Onde pões tua confiança?
Segurança, quem te traz?
É o amor que tudo alcança;
Só a justiça gera a paz!

2.Quando o direito habitar a tua casa,
Quando a justiça se sentar à tua mesa,
A segurança há de brincar em tuas praças;
Enfim, a paz demonstrará sua beleza

3. A segurança é vida plena para todos:
Trabalho digno, moradia, educação;
É ter saúde e os direitos respeitados;
É construir fraternidade, é ser irmão.

4. É vão punir sem superar desigualdades;
É ilusão só exigir sem antes dar.
Só na justiça encontrarás tranquilidade;
Não-violência é o jeito novo de lutar.

5. É como teia de aranha, a segurança (Jó 8,14)
De quem confia só nas armas, no poder.
Não é violência, não são grades ou vingança
Que irão fazer paz e justiça florescer.

6. Eu desposei-te no direito e na justiça;
Com grande amor e com ternura te escolhi. (Os 2,18)
Como aceitar o desrespeito, a injustiça,
A intolerância e o desamor que vêm de ti?!

O projeto será desenvolvido através de atividades e ações pedagógicas que visem o tema geral: A PAZ.

ARTE
*Confecção de cartazes sobre a paz, podendo ter títulos como:
Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho.(Mahatma Gandhi)
A justiça proporcionar-te-á a paz, mas também trabalhos.(Ramón Llull, escritor, filósofo, místico e missionário espanhol)
A humanidade não pode libertar-se da violência senão por meio da não-violência.(Mahatma Gandhi)

O segredo para viver em paz com todos consiste na arte de compreender cada um segundo a sua individualidade.(Federico Luis Jahn)

A maior parte dos que não querem ser oprimidos não desgostaria de ser opressor.(Napoleão)

Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica tornam inevitável uma revolução violenta.(J. F. Kennedy)

O rio atinge os objetivos porque aprendeu a contornar os obstáculos. (André Luiz)

Sei que a paz é mais difícil que a guerra. (Juscelino Kubitschek)

Não direi mal de ninguém, mas só o que souber de bom acerca de cada pessoa.(Benjamin Franklin)

A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à tua volta.(Buda)
O mundo não está ameaçado pelas más pessoas, mas sim por aqueles que permitem a maldade.(Albert Einstein)
Uma vez que as guerras nascem no espírito dos homens,
é no espírito dos homens que se devem erguer as defesas da paz. (Archibald McLeish, poeta americano)
A cultura ajuda um povo a lutar com as palavras, em vez de o fazer com as armas.(Glugiermo Ferrero)
Aquilo que se obtém com violência só se pode conservar pela violência.(Mahatma Gandhi)Sou um homem pacífico; Deus sabe quanto amo a paz. Porém, espero jamais ser tão covarde que confunda opressão com paz. (Kossuth)

*Grande bandeira branca para ser colocada em local visível a todos no CIEP
* Faixa com o título: “Paz é a tranqüilidade na ordem.”(São Tomás de Aquino)
* Mostrar e analisar com os alunos, obras de arte que são uma apelo à Paz, como as de Picasso, etc.

OBS: Para o lançamento poderia já se fazer a bandeira, a faixa

LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTOS PARA INTERPRETAÇÃO
OBS: Sugiro ao professor que trabalhe estes textos, intercalando ao conteúdo do módulo ou em parceria com a professora de textos.
Paz e trabalho
Na atualidade do mundo, é possível também exerças expressivo papel em algum drama familiar.
Observa, porém, que não te encontras a sós. Em torno de ti, outras provações se desenrolam, quase sempre, com características mais dolorosas do que as tuas.
As tribulações daqueles que carregam enfermidades irreversíveis; os grupos domésticos involuntariamente envolvidos em questões de delinqüência; os pais que se responsabilizam por filhos doentes, cujo raciocínio se apaga, gradativamente, nos sanatórios; os filhos que perderam os pais nas cinzas da morte, e que, muitas vezes, passam do sofrimento ao clima do ódio por bagatelas de herança; as equipes familiares que se reconhecem desafiadas por violentos processos de obsessão; a tragédia de muitos amigos que abandonaram a fé e se despenham no suicídio; as mulheres desprotegidas com filhos pequeninos no colo e os grupos inumeráveis de crianças desorientadas, que se localizam na rebeldia e nos hábitos infelizes, preparando o amanhã de inquietação que as espera.
Se te encontras na condição de peça na engrenagem de hoje, a que se acolhem tantas criaturas aflitas, não te entregues ao luxo do desânimo, e sim, trabalha, servindo sempre.
É preciso aprender a suportar os revezes do mundo, sem perder a própria segurança.
Chora, mas constrói o melhor ao teu alcance.
Sofre, mas adianta-te no caminho.
Não pares na estrada, a fim de lamentar o passado ou acalentar amarguras vencidas.
Todos somos parcelas de imensa legião de trabalhadores em nome do Cristo, com o dever de cooperar incessantemente para que a harmonia e a felicidade se ergam na Terra, a benefício de todas as criaturas.
Ainda assim, no contexto geral das atividades, às vezes de sacrifício, a que somos chamados, é indispensável compreender que podes e deves conquistar a tua própria paz, e que a tua própria paz depende, exclusivamente, de ti. (
http://www.mensagemdeluz.kit.net/)


A paz do mundo e a paz de Cristo
"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." -Jesus. (JOÃO, 14:27.)
É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração. (
http://www.mensagemdeluz.kit.net/)

A Irritação
Hoje é muito comum as pessoas dizerem: “Não fale comigo hoje, pois estou irritada(o)”, “Não agüento mais fulano(a) ! Ele(a) me irrita”.
Afinal, onde começa a irritação ? É o(a) outro(a) que te irrita ou é você que fica irritado ?
Os seus sentidos se irritam, e não você. Enquanto você estiver identificado com os sentidos a irritação permanece. Os sentidos existem como veículos de captação de cada instante. Você está recebendo dezenas de informações de todas as partes a cada instante.
Saiba que o seus sentidos estão impregnados de crenças, regras, julgamentos e interpretações distorcidas da realidade. Seus sentidos estão totalmente poluídos por uma reprogramação constante do que é certo ou errado. Desde a infância os seus pais já diziam o que pode ou que não pode ser feito como se fossem buzinas intermináveis ressoando no seu aparelho auditivo. O seu cérebro mal se desenvolveu e você já foi programado para ser de um jeito.
A irritação é como um chiado de rádio fora da estação. É um mecanismo de defesa do ego. Os seus sentidos captam as informações do ambiente e das pessoas ali presentes e se o que você vê, escuta e sente não estiver dentro dos seus padrões de aceitação, possivelmente o sistema começará a sofrer estresse, gerando alteração do humor, desconforto físico e, consequentemente, muita irritação.
Esse mecanismo funciona através de duas palavras chaves: aceitação ou rejeição. Aceitação é igual a conforto. Rejeição é igual à tensão, desconforto.
Pare um pouco, e reflita: com o que você realmente está irritado ? Com o outro ou com aquilo que você não aceita no outro ? Com o ambiente ou com o visual não adequado que você acha do ambiente ? A cidade é chata ou não está dentro dos seus padrões de conforto e diversão ?
Portanto, se você se irrita constantemente, comece a rever os seus valores e princípios. É bem provável que eles estão saindo do padrão social e você queira mudar o que acontece a sua volta.
Quando a irritação surgir, faça uma pausa. Observe o dentro e o fora. Volte a sua atenção para os seus sentidos. Perceba-os. Reflita sobre o que está acontecendo ? O que os seus sentidos estão captando que você não está dando conta?
Através dessas perguntas básicas você pode descobrir coisas que você não se dava conta. Não tente inibir a irritabilidade. Observe-a. Perceba-a e dialogue com ela.
É muito comum tentar sair imediatamente da situação quando se sentir irritada(o). Porém, isso não vai com que você se livre da irritação. Essa atitude apenas encobrirá a irritação fazendo com que a irritabilidade permaneça como pano de fundo, voltando ainda mais forte quando você se deparar com um novo estímulo.
Experimente praticar o silêncio e a observação. Não tome decisões precipitadas. Questione os impulsos, medite, descanse, fique sozinho quando puder. E lembre-se que você não é irritado, mas você fica irritado.
Autora: Elaine Lilli Fong e Equipe

A paz e as diferentes linguagens
A POMBA DA PAZ

TENHO MUITA FÉ NO FUTURO

Fonte: Toda Mafalda - QuinoDa Primeira à Última TiraEditora: Martins Fontes




Poema da paz de uma criança
A paz é como
Aquele suspiro,Leve e inocente,Que a gente
Dá durante o sono.Tem a levezaDe uma folhaDe outono.E a delicadezaDe uma bolha de sabão.
É a gostosaSensaçãoDe quem Termina a lição.Ou encontra Um bichinhoPerdido.Ou visitaUm amigo Querido.
Paz é AndarDescalço,Onde tudo É verdadeiroE nada é falso.Onde tem paz,Não tem criançaPedindo esmola Na rua.Não tem poluiçãoEscondendo A lua.Paz é Futebol sem briga.Pic-nicSem formiga.Cidade Sem ladrão.Não ter medoDe injeção.Vampiro Sem dente.O tristonho,Contente.Paz é Colo de mãeE abraço De pai.Outro dia,Quietinhonum canto, Olha sóO que eu pensei:A paz éTão boa,MasTão boa,Que deviaSer lei.

(Lalau, O Estado de São Paulo, Estadinho)

OBS. – O s alunos podem confeccionar suas poesias para fazerem um “varal da poesia” no dia da culminância.

GEOMETRIA
Os símbolos da Paz
Bandeira branca = missão de paz
Pomba = mensageira de paz
Paz entre as pessoas, confraternização.
Pássaro com ramo na boca = segurança; liberdade (Obs.A arca de Noé)
Cachimbo da paz (Índios)
Dois dedos (vitória)= paz e amor
Símbolo do equilíbrio
Sou da paz (Campanha do desarmamento)
Logotipo da campanha Cultura pela Pazcoordenada pela Unesco



Logotipo da Campanha da Fraternidade


HISTÓRIA

Trabalhar os poemas abaixo:
" O povo ainda tem na memória a explosão da bomba e seus inesquecíveise dolorosos efeitos. Há ainda nas fisionomias o pavor que se apoderou de todosno fatídico 27 de agosto de 1945. No local onde se formou o cogumelo destruidorhá uma espécie de museu onde se lê a inscrição:
JAMAIS A HUMANIDADE DEVE SOFRER O QUE ATINGIU ESTA CIDADE.
( O Globo, 28/09/ 59)"

A paz de Hiroshima
Ninguém se lembrou de plantaruma rosa entre as estrelas...Hiroshima ficou apenasespantosamente delineadana tatuagem que pedrase vulcõesimprimiram uma espécie de monstros
nunca vistos!Dança Hiroshimaa dança sem horasa dança das cinzas.Canta Hiroshimasem pássaros, floressem mesmo um gemidoque tempo nem houve...Nas mãos do poetasacode Hiroshimasilêncio em teus versossilêncio que é rima.Aspectos fugindofugiram no arprotestos de estrelasde auroras sem orvalhossumiram nas sombras da música urdidano útero acesodo mais espantosocruel cogumelo.Como uma noite de pesadelovi deslizando sem rebeliãouma manhã chamada Hiroshima.Que Hiroshima ficou sendo um nomeQue Hiroshima ficou sendo uma memóriaonde dizem outrora haviaum viveiro de criançasde olhos oblíquos como as amêndoasum poeta malucode tanto sonharum pássaro dançarinoirmão do ventouma flor desgranhada
feita de neve emelA Paz de Hiroshima é póstuma mas na sua direção corre se abrindo
uma estrela da manhã..."


A Rosa de Hiroshima

Pensem nas criançasMudas telepáticasPensem nas meninasCegas inexatasPensem nas mulheresRotas alteradasPensem nas feridasComo rosas cálidas Mas oh não se esqueçamDa rosa da rosaDa rosa de HiroshimaA rosa hereditáriaA rosa radioativaEstúpida e inválidaA rosa com cirroseA anti-rosa atômicaSem cor sem perfume Sem rosa sem nada

Torres de Babel – Uma mensagem de paz
São duas torres perfeitas,São duas torres eleitasComo símbolo do poder,Solidamente erguidasPara abrigar vidasE ali dentro as proteger.
Nós somos invulneráveis,Somos inexpugnáveis,O povo, ao vê-las, pensava.Nós somos donos da História!A nós seja toda a glória,Com desdém, filosofava.
Relendo o Livro Sagrado,Como se deu no passado,Hoje a história se repete.Uma torre foi erguida,E a gente envaidecidaGrande pecado comete.
"O Senhor desceu pra ver"E melhor compreenderAquela empáfia do povo.As torres que construíramE que, em segundos ruíramPerfazem a história de novo.
Lá na torre, quanta gente,Quanta língua diferente,Quanta paz e quanto amor!Agora, entre o escombro,Quanta gente sem um ombroPra chorar a sua dor!
Faze nascer, ó Senhor,Em meio a todo esse horroruma nova Humanidade!Por que uma nova guerra?Para levar toda a terraA uma avalanche de dor?
Que se punam terroristasE ainda neonazistas,Mas, a justiça, Senhor!Em vez de retaliação,Porque não plantar perdãoQue gera fraternidade?
Que Deus abençoe a América,Essa terra tão feérica,Tão bela, de norte a sul!Mas que abençoe tambémAs outra pátrias de alémE todo o Planeta Azul!
(Trecho da obra:Encontros e desencontrosde
Maria Antonietta de Rezende)


GEOGRAFIA
Conflitos Atuais no Mundo
1 –TIBETE
Luta pela autonomia do Tibete, região dominada pelos chineses de 1720 a 1912 e a partir de 1950. Os conflitos na região já deixaram mais de 1,2 milhão de mortos desde 1950. O 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatso, é o líder espiritual e político do tibetanos.

2 - PAÍS BASCO
Região localizada entre a França e a Espanha (onde está a maior parte do território basco). A ação do ETA (Pátria Basca e Liberdade) - grupo terrorista que luta pela independência da região - se concentra na Espanha.

3 - TIMOR LESTE
Ex-colônia portuguesa, a região foi anexada à Indonésia logo depois da retirada de Portugal do Timor. A Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin) - que chegou a proclamar uma república no Timor Leste em 1975 - luta pela independência da região. A possibilidade de autonomia ou até de independência do Timor Leste aumenta com a abdicação do ex-ditador Suharto e da ascensão de Habibie.
4 – CAXEMIRA
A região, que está na sua maior parte sob domínio indiano e cuja população é majoritariamente muçulmana, é disputada pelo Paquistão e pela Índia desde a independência do subcontinente indiano, em 1947, levando as duas nações a entrar em guerra duas vezes. Em 1998, as atenções se voltaram novamente para a região em função de testes nucleares realizados pelas duas nações.

5 - SAHARA OCIDENTAL
Região disputada pelo Marrocos (que controla a região desde a década de 70) e pela Frente Polisário (que luta pela independência da região).

6- KOSOVO
A província iugoslava, cuja maioria da população é de origem albanesa, luta pela independência desde que sua autonomia foi retirada no início da década. Em 1998, o conflito se acirra e, em 1999, a Otan realiza ataques aéreos e ameaça invadir a Iugoslávia por terra, com justificativa de proteger a estabilidade da Europa e também a população albanesa.

7- ARGÉLIA
País mais afetado pelo fundamentalismo islâmico no norte da África, está em guerra civil desde 1992, depois do golpe de governo que anulou as elições vencidas pelo Partido da Frente Islâmica de Salvação (FIS). A FIS e o Grupo Islâmico Armado (GIA) reagem ao golpe, promovendo massare à população civil.

8- COLÔMBIA
A ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) realiza ataques terroristas em território colombiano. Até abril de 1998, as forças guerilheiras ocupavam cerca de 40% do território colombiano.
9- ULSTER
Conflito entre a maioria protestante e a minoria católica. Os protestantes defendem a manutenção do controle da região pelo Reino Unido. Já os católicos lutam pela incorporação da região à República da Irlanda (ou Eire). Desde a década de 70, O IRA (Exército Republicano Irlandês) executa ataques terroristas na região e também em outras cidades do Reino Unido, como Londres. Em 1998, foi assinado um acordo de paz entre líderes católicos e protestantes.

10- REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
A etnia tutsi baniamulengue (a mesma que derrubou a ditadura de Mobutu Sese Seko e que colocou Laurent Kabila no poder) se rebelou contra Kabila. A rebelião está contida no momento.

11- NORTE E LESTE DO SRI LANKA
Guerrilheiros da etnia tâmil (minoria étnica no Sri Lanka) lutam pela independência da Pátria Tâmil. As ações guerrilheiras contra as tropas cingalesas (a maioria da população é cingalesa) já duram mais de 15 anos.

12- CHIPRE
Ilha localizada no leste do Mar Mediterrâneo, é disputada por turcos e gregos.

13 – AFEGANISTÃO
Guerra civil entre diversas etnias. A etnia patene, que formou a milícia fundamentalista Taliban, controla a maior parte do país.


14 - PALESTINA
Conflitos entre judeus e palestinos ocorrem desde a criação do Estado de Israel, logo após o final da 2ª Guerra Mundial, que dividiu o território palestino. A OLP (Organização para Libertação da Palestina, criada em 1964) atua com ações guerrilheiras em território judeu. A partir de 1993, algumas localidades, como a Faixa de Gaza, passam para o controle palestino, depois do acordo de paz assinado por Itzak Rabin (premier israelense) e Yaser Arafat (líder da OLP). Esse acordo fica abalado depois do assassinato de Rabin, em 1995, e da ascensão de Netanyahu, do Likud (partido de direita), contrário à devolução de regiões ao controle da Autoridade Nacional Palestina (que surge em substituição à OLP). Com o retorno ao poder em Israel do Partido Trabalhista (o mesmo de Rabin), em 1999, a esperança de paz na região cresce.

15- CURDISTÃO
Região habitada por população de etnia curda, cujo área está localizada dentro dos territórios da Turquia, da Síria, da Armênia, do Azerbaijão, do Irã e do Iraque. É considerada a maior nação sem território do mundo. A população curda é reprimida sobretudo no Iraque e na Turquia.

17- Brasil – Violência nas ruas das grandes cidade. Gangues como PCC e Comando Vermelho.


OBS.- Além dos textos, trabalhar localização destas regiões. Passar filmes e propor análises.
Sugestões de filmes: Documentário Meninos do tráfico(Rio de Janeiro) \ O caçador de pipas(Afeganistão)

CIÊNCIAS
*Trabalhar a violência contra a vida humana(aborto, eutanásia)
Texto 1- A História da vida
Por Aleksandro Clemente)
Vida sim, aborto não! Essa foi a resposta dada pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei 1.135/91 que tenta legalizar o aborto no Brasil.
No último dia 7 de Maio de 2008, depois de dezessete anos de tramitação naquela Comissão, a proposta de legalização do aborto foi REJEITADA. E o placar não podia ser mais significativo: 33 x 0.
Apesar do poder econômico, do engodo e das armadilhas dos abortistas, a comissão disse Sim à vida e não à morte. Graças ao trabalho incansável de homens e mulheres que vêm dando tudo de si em uma luta de Davi contra Golias, o dom da Vida, o mais fundamental de todos os direitos do ser humano, reinou soberano na CSSF. E triunfou também a Fé, pois a sociedade brasileira mostrou que é laica sim, mas não é atéia. A vitória da vida sobre a morte representa a vitória dos valores religiosos de uma sociedade que conforme o preâmbulo da Constituição Federal foi constituída "sob a proteção de Deus". É a vitória de uma sociedade que tem Deus como criador e a maternidade como graça derramada no seio da família.
Além disso, a rejeição do aborto é uma homenagem à ordem democrática do País e uma atitude de respeito aos direitos constitucionais do cidadão. Isso porque a inviolabilidade do direito à vida, desde a concepção até a morte natural, deve ser o princípio norteador de uma sociedade que pretende figurar dentre as principais nações do mundo. Por isso, a defesa da vida deve pautar a atuação de Legisladores, Juízes e Chefes de Estado verdadeiramente comprometidos com o Brasil. A imagem do Brasil como um País cumpridor dos direitos humanos depende em muito do respeito aos direitos da criança por nascer.
Sei que ainda há muito por fazer; vencemos a batalha, não a guerra. Mas a vitória do dia 7 de maio de 2008, data histórica que deve fazer parte das comemorações pró-vida, mostrou que unidos somos mais fortes. E agora, com muito mais força e esperança, podemos gritar em coro: VIVA A VIDA!
Dr. Aleksandro Clemente é Advogado, Membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB/SP, Coordenador da Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Diocese de São Miguel Paulista e Presidente do Movimento Juristas Pela Vida.
Data Publicação: 21/05/2008
Música – Eu vim para que todos tenham vida
Refrão:
“Eu vim para que todos tenham vida,
Que todos tenham vida plenamente.”

Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor;
Reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão:
Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

“Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males.”
Hoje és minha presença junto a todo sofredor:
Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

“Entreguei a minha vida pela salvação de todos”
Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes:
Onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele.

“Vim buscar e vim salvar o que estava perdido”.
Busca, salva e reconduze a quem perdeu toda esperança:
Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.

“Este pão, meu corpo e vida para a salvação do mundo.”
É presença e alimento nesta Santa Comunhão:
Onde está o teu irmão, eu estou, também, com ele.

“Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa.”
“Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são meus.”
Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.

“Da ovelha desgarrada eu me fiz o Bom Pastor.”
Reconduze, acolhe e guia a quem de mim extraviou:
Onde acolhes teu irmão, tu me acolhes, também, nele.

Texto 2 - EUTANÁSIA - A cultura da morte ronda a cultura da vida
A palavra “eutanásia” deriva do grego “eu”, que significa “bom”, e “thanatos” que significa “morte”. Traz a tradução da boa morte, morte aprazível, sem sofrimento. Professa a tradição cristã que se chega à boa morte quando se está espiritualmente preparado para o encontro com Deus. O sofrimento alcança seu valor pleno dentro da perspectiva cristã da redenção. A dor pode ser um instrumento de salvação, quando é vivida de maneira cristã e iluminada pela Palavra de Deus.
A Declaração sobre a eutanásia do Vaticano II nos ensina:
“…segundo a doutrina cristã, a dor, sobre tudo a dos últimos momentos da vida, assume um significado particular no plano salvífico de Deus; com efeito, é uma participação na Paixão de Cristo e uma união com o sacrifício redentor que Ele ofereceu em obediência à vontade do Pai. (cf. Mateus 27:34).”
Os ensinamentos cristãos orientam ainda para certo grau de autonomia do ser humano em relação às suas escolhas – é o livre arbítrio. Pela sua inteligência e vontade a pessoa humana pode fazer suas próprias opções, porém não descartando o entendimento de que, apesar desta competência, o ser humano não é proprietário da sua própria vida, mas sim, seu administrador. A legítima liberdade do ser humano consiste em perceber o bem de Deus e por este eixo norteador seguir seu caminho. Seguir um caminho contrário ao plano de amor de Deus para as suas criaturas não é autêntica liberdade.
Encíclica Evangelho da Vida
Nesta Encíclica, o Papa João Paulo II ensina que a eutanásia deve ser considerada como uma falsa piedade, uma perversão da compaixão. A verdadeira compaixão torna a pessoa humana solidária com a dor de outros, e não a ponto de eliminar a pessoa que sofre. A eutanásia coloca a vida do mais fraco e indefeso nas mãos do mais forte; perde-se o sentido da justiça na sociedade e se mina em sua própria raiz a confiança recíproca, fundamento de toda relação autêntica entre as pessoas.
Dom Geraldo Majella condena a prática do aborto, da eutanásia e a utilização das células-tronco embrionárias
“Na opinião dele, o governo brasileiro está mais preocupado em fazer “remédios que matam”, numa referência ao apoio ao projeto de pesquisa com embriões. Dom Geraldo usou a Paixão de Cristo (2007) na homilia para defender os dogmas da Igreja. ‘Nós recordamos o sacrifício de Jesus, o inocente que foi crucificado e nos dias atuais ainda há muitos inocentes que são mortos’, disse, citando os bebês vitimas de abortos e os embriões que podem ser usados em experiências terapêuticas.
Ao se referir à eutanásia, disse que se a prática for legalizada vão acabar exterminando todos os considerados “inúteis e que não produzem”. ‘O velho que já está tão cheio de dores e sofrimento. Para que sofrer? Vamos acabar com ele’, afirmou. Para ele, da forma como as coisas estão se encaminhado, ‘os nossos deputados e senadores vão chegar lá.’”
Médicos católicos se opõem à eutanásia
A Federação Mundial de Associações de Médicos Católicos (FIAMC, por suas siglas em francês) é contra a eutanásia. “Cremos que a profissão médica não é feita para matar enfermos. Desde sempre, profissionais e muitas instituições reconheceram que a melhor maneira de atuar contra a eutanásia são os cuidados paliativos”.
Direito de morrer ou direito de viver???
Há pessoas que reclamam o “direito de morrer” em nome da sua liberdade. É neste ponto que mora o contra senso da opção pela morte pois “tal direito” ameaça o bem comum da sociedade porque tem conseqüências não só para a pessoa que elege morrer, mas para toda a sociedade, alerta Michele Boulva, diretora do Organismo Católico para a Vida e a Família. Entendendo a eutanásia como “direito de morrer”, o ser humano pode estar confundindo esta prática como “dever de morrer”, acrescenta.
Idosos fogem da Holanda por medo da Eutanásia
Na Alemanha, um novo asilo na cidade de Bocholt está abrigando idosos foragidos da Holanda por medo de serem vítimas da eutanásia por decisão da sua própria família. O asilo fica próximo da fronteira entre os dois países. É o caos instaurado. Na Holanda onde a eutanásia é legalizada, acontecem quatro mil casos a cada ano sendo que 41% dessas mortes é sem o consentimento da vítima. Uma pesquisa revelou que em sete mil casos 14% das vítimas eram totalmente conscientes e capacitadas até para responder por eventuais crimes na Justiça.
Na Alemanha a prática da eutanásia tornou-se um tabu devido à prática indiscriminada deste crime pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Os alemães praticaram a eutanásia em alta escala contra pessoas consideradas indignas de viver como deficientes físicos e mentais.
Eutanásia na doutrina islâmica
“Segundo a legislação islâmica, todos os direitos humanos provêm de Deus. Não são presentes de uma pessoa a outra e nem propriedade de qualquer criatura que algumas vezes os distribui e outras vezes os retém (injustamente). Direitos humanos são revelados no Corão em versos claros e decisivos. São confirmados por garantias religiosas e morais, independentemente da punição legal que deve ser imposta aos possíveis infratores e abusadores.”
“A pessoa humana é criatura de Deus e seu representante na Terra. Ele a criou com as próprias mãos, deu-lhe um sopro de sua alma e fez dela a figura mais bela. O respeito à pessoa é tão importante que a vida de uma única pessoa é quase tão valiosa como a vida de todo o gênero humano e de sua posteridade: ‘Se alguém matar uma pessoa isto deve ser considerado como se tivesse matado todas as pessoas. E se alguém mantiver com vida outra pessoa é como se tivesse mantido com vida todas as pessoas’” (Suna: a mesa, verso 32).
Eutanásia na doutrina Espírita
Em vista da sua doutrina reencarnacionista, “o Espiritismo atesta que a eutanásia é prática contrária às Leis Divinas, registrando “o valor do último pensamento” de um moribundo em estado desesperador, quando poderá ele despertar para o entendimento espiritual e nesse minuto “poupar muitas lágrimas no futuro”, quando então, em outras vidas o indivíduo teria muito a pagar por seus atos não comedidos.
Autanásia ou Ortotanásia é considerada ética
A autanásia ou ortotanásia como costuma ser oficialmente denominada – é ética e moralmente válida, pois aceita o fluxo natural da vida, não induzindo nem apressando a morte, mas também não a prolongando artificialmente. Apenas respeita a sua inexorabilidade quando todos os recursos razoáveis da medicina se esgotaram, deixando prevalecer apenas a vaidade tecnológica de quem, sentindo-se deus, não aceita suas próprias limitações humanas. (Dito pela Academia Mineira de Medicina)
( http://roselicassias.wordpress.com)

* Trabalhar violência infantil ( pedofilia )
(Passar filme do senador Magno Malta no Raul Gil e filme sobre o aborto)

MATEMÁTICA

3.1 A Matemática e a Educação para a Paz
Entendendo um pouco a Etnomatemática

Quando se fala em Etnomatemática, um nome logo chega a nossa mente: Ubiratan D`Ambrósio. Foi através dele que a Etnomatemática iniciou e se espalhou pelo mundo.
É muito comum, quando se fala em Etnomatemática, se pensar no estudo da Matemática nas diferentes culturas. Mas, não é simplesmente isso.
Para compor a palavra etno-matema-tica, utilizei as raízes tica, matema e etno com a finalidade de enfatizar que há várias maneiras, técnicas, habilidade (ticas) de explicar, de entender, de lidar e de conviver com (matema) distintos contextos naturais e sócio-econômicos da realidade (etnos). (D`AMBRÓSIO, 2006, p. 47).
E ainda diz que “a abordagem a distintas formas de conhecimento é a essência do Programa Etnomatemática”. (D’AMBRÓSIO, 2006, p. 47).

ATIVIDADES
Em seu livro Jares (sd) apresenta propostas de trabalho na área da Matemática, sugerindo que os professores trabalhem, de maneira crítica, os dados resultantes de guerras e conflitos não pacíficos. Porém o mais importante, seria trabalhar com situações positivas, que possam ser analisadas de maneira crítica e que se faça algum tipo de reflexão sobre elas, desenvolvendo o respeito, a igualdade, a esperança, entre outros.
Propostas:
1 Casas Populares
Casas que são entregues para pessoas carentes, por um preço bastante inferior ao normal e ao que estas famílias estavam pagando de aluguel ou até de graça pelo poder público.Em relação à matemática, pode se trabalhar com o cálculo de áreas e perímetros, além das operações com números decimais. A primeira coisa que deve ser feita é o estudo da planta destas casas. No caso de Varre-Sai, a planta das casas populares do Bairro Santa Teresinha. Também pode se agendar uma visita do engenheiro da prefeitura para explicar de que forma são calculados os custos destas casas e como elas são ou poderão ser financiadas aos futuros moradores. Pode ser sugerido pelos alunos a utilização da verba que sobrar para construção de novas casas que servirão a outras pessoas. É interessante a visita do engenheiro para que os alunos lhe façam perguntas. Também não podendo visitar as casas podemos trazer um morador com o engenheiro para que dê um depoimento sobre a importância de ter uma casa onde morar. Podem também ser construídas maquetes destas casas, utilizando escalas.
Durante a realização das atividades, os alunos podem ser constantemente questionados e levados a analisar criticamente a implantação deste projeto social em nosso município, já que as casas populares que temos foi uma parceria com o governo Federal e no entanto uma forma diferenciada do tipo de projeto acima .
2 A Corrente do Bem (Relato de uma professora)
Realizei um trabalho relacionado com o filme A Corrente do Bem
[1], envolvendo o conceito de potência. Neste filme, um menino propõe, para um projeto da aula de Geografia, que se crie uma corrente onde uma pessoa faz algo de muito importante para outras três. Cada uma destas três pessoas devem fazer algo de muito importante para outras três pessoas, formando assim uma corrente. Esta corrente pode ser representada por uma potência de base três.
Com este filme, além do conceito matemático, os alunos são instigados a pensarem a respeito de que forma podemos ajudar as outras pessoas e de como isto é importante para que possamos construir um mundo melhor. Este projeto ainda está em andamento, mas os resultados obtidos até agora foram muito positivos, obtendo uma reflexão muito interessante por parte dos alunos.
Sugestão –Filme A corrente do Bem, com direção de Mimi Leder (Impacto Profundo) e Kevin Spacey, Helen Hunt e Haley Joel Osment no elenco, lançado em 2000.

EDUCAÇÃO FÍSICA
Texto:As Olimpíadas e a paz


O secretário-geral do Comitê Olímpico Internacionalexplica os motivos que o levaram a reviver os antigos Jogos gregos e ataca a envolvimento do dinheiro com a prática esportiva.
Coubertin: 'As paixões mais nobres'
Nascido em 1863 no seio de uma família da aristocracia parisiense, Pierre de Frédy tinha desenhada para si uma carreira militar. Mas o jovem humanista acreditava que o poder da educação era maior do que o das armas. Recusando o destino que lhe fora traçado, tomou para si a missão de uma reforma pedagógica na França. Apaixonado pelo esporte – então visto em seu país como um inimigo mortal da intelectualidade –, o Barão de Coubertin, como se tornou conhecido, visitou a Inglaterra, os Estados Unidos e o Canadá para conhecer sistemas educacionais que aliassem os exercícios físicos aos intelectuais. Convencido de seu sucesso, dedicou-se, em seu retorno à França, a fundar associações desportivas escolares e à sua organização em nível nacional. As fronteiras gaulesas, porém, já eram pequenas para Coubertin, que sonhava em retomar os antigos Jogos Olímpicos gregos. Uma competição multiesportiva internacional era uma idéia impraticável e utópica para a maioria – mas não para o teimoso francês, que, com a ajuda de alguns poucos abnegados, logrou organizar a competição em plena era moderna. Nesta entrevista, o Barão, defensor ferrenho do amadorismo nos esportes, comenta a resistência encontrada ao restabelecimento dos Jogos Olímpicos e já projeta o legado do evento para a Grécia e para o mundo: "Os Jogos Olímpicos, para os antigos, representavam a união do esporte e promoviam a paz. Não é nada visionário recorrer a eles para obter benefícios similares no futuro".
VEJA - Qual foi a intenção dos membros dos fundadores do Comitê Olímpico Internacional ao reviver uma instituição que esteve esquecida por tantos séculos?
Coubertin - O esporte está assumindo uma importância cada vez maior a cada ano, e o papel que desempenha parece ser tão importante e duradouro no mundo moderno quanto era na Antiguidade. Mais que isso, ele reaparece com novas características, é internacional e democrático, adequado, portanto, às idéias e necessidades dos dias de hoje. Mas hoje, como antes, seu efeito será benéfico ou maléfico de acordo com o uso que dele é feito, e da direção a que é encaminhado. O esporte pode trazer à baila tanto as paixões mais nobres quanto as mais rasas; pode desenvolver as qualidades de honra e altruísmo da mesma forma que a ganância; pode ser cavalheiresco ou corrupto, viril ou bestial; por último, pode ser usado para fortalecer a paz ou preparar para a guerra. Ora, nobreza de sentimentos, admiração pelas virtudes de altruísmo e honra, espírito cavalheiresco, energia viril e paz são as necessidades primárias de qualquer democracia moderna, seja ela republicana ou monárquica...
VEJA - O senhor acredita que, após esta primeira edição, os Jogos Olímpicos realmente se solidificarão como uma competição esportiva internacional periódica?
Coubertin - Com certeza. Não se trata de uma criação local e passageira, mas sim de algo universal e duradouro. Até porque o renascimento dos Jogos não é só fruto de um sonho espontâneo: é a conseqüência lógica das grandes tendências cosmopolitas de nosso tempo. O século XIX viu o despertar de um gosto pelos esportes em toda a parte. Ao mesmo tempo, as grandes invenções desta era, as estradas de ferro e telégrafos, permitiram a comunicação de pessoas de todas as nacionalidades. Uma relação mais fácil entre homens de todas as línguas abriu naturalmente uma esfera maior para interesses em comum. A humanidade tem começado a viver uma existência menos isolada, diferentes raças aprenderam a se conhecer e a se compreender melhor, e ao comparar seus poderes e realizações nos campos da arte, indústria e ciência, uma rivalidade nobre nasceu entre elas, impulsionando-as a conquistas ainda maiores. As Exposições Universais têm reunido em um ponto do globo os produtos de seus cantos mais remotos. Nos domínios da ciência e da literatura, assembléias e conferências vêm unindo os mais ilustres intelectuais de todas as nações. Não poderia ser de outra forma que também esportistas das mais diversas nacionalidades deveriam começar a se encontrar em território neutro. A Suíça tomou a frente ao convidar atiradores estrangeiros para participar das competições de tiro de sua federação; corridas de bicicleta vêm sendo disputadas em todas as pistas da Europa; Inglaterra e Estados Unidos têm se desafiado por mar e por terra; os mais hábeis esgrimistas de Roma e Paris têm cruzado seus floretes. Gradativamente, o esporte está se tornando mais internacional, estimulando os interesses e ampliando a esfera de ação. O renascimento dos Jogos Olímpicos se tornou possível e, posso dizer, até mesmo necessário.
VEJA - Ainda assim, a competição esteve longe de ser uma unanimidade. Como foi a organização?
Coubertin - Quando tive a idéia de convocar em Paris um Congresso Internacional do Esporte, em 1892, logo descobri que isso não seria possível sem alguma labuta preliminar, e me lancei com afinco nessa tarefa. Unificar os grandes clubes esportivos franceses e me comunicar com as sociedades similares de outros países era primordial, de um lado, para não oferecer a estranhos o edificante espetáculo da discórdia nacional e, de outro, para obter do exterior diversos adeptos a essa causa. Na primavera de 1893, a situação tinha melhorado tanto que já era possível convocar um congresso. Tínhamos ótima relação com Bélgica, Inglaterra e Estados Unidos, e convites foram enviados a todas a sociedades esportivas no mundo solicitando-lhes que mandassem representantes para Paris, no mês de junho de 1894. A programação do Congresso foi elaborada de modo a disfarçar seu principal objetivo: o renascimento dos Jogos Olímpicos. Ela trazia apenas questões sobre o esporte em geral. Cuidadosamente, deixei de mencionar tão ambicioso projeto, receando que pudesse levantar tamanha manifestação de desdém e escárnio que acabasse por desencorajar, de antemão, aqueles favoráveis à idéia. Isso porque sempre que eu aludira ao meu plano em encontros em Oxford ou Nova York, ficara tristemente consciente de que minha platéia o considerara utópico e impraticável.
VEJA - As coisas não mudaram nem mesmo depois do anúncio da realização do evento em Atenas, com o apoio do governo local?
Coubertin - Pouco. Os comitês nacionais e internacionais estavam ocupados recrutando competidores, mas a tarefa não era tão fácil quanto se possa imaginar. Não só era preciso superar a indiferença e a desconfiança. O renascimento dos Jogos Olímpicos incitara certa hostilidade. Embora o Congresso de Paris tenha sido cuidadoso em decretar que toda forma de exercício físico praticada no mundo deveria encontrar seu lugar na programação, os ginastas sentiram-se ofendidos, acreditando não ter recebido proeminência suficiente. A maior parte das associações de ginástica de Alemanha, França e Bélgica está animada por um rigoroso espírito exclusivo. Essas associações não ficaram satisfeitas em declinar do convite para dirigirem-se a Atenas. A federação belga escreveu para as outras federações, sugerindo uma resistência orquestrada contra o trabalho do Congresso de Paris. Eles não se mostraram inclinados a tolerar a presença das modalidades atléticas que eles próprios não praticam; aquilo que desdenhosamente chamam de "esportes ingleses" se tornou, por conta de sua popularidade, especialmente odioso para eles. Felizmente, porém, outras mentes prevaleceram.
VEJA - O profissionalismo parece ser cada vez mais uma realidade no esporte. Os Jogos Olímpicos, com seu caráter completamente amadorístico, são uma resposta a esse espírito?
Coubertin - Sim, é fato que mais e mais um espírito mercantilista ameaça invadir os círculos esportivos. Os homens não correm ou lutam abertamente por dinheiro, mas ainda assim a tendência a um acordo lamentável se alastrou. O desejo de vencer muitas vezes não tem que ver com a simples ambição por uma distinção honrosa. E, se não desejássemos ver o esporte degenerar e acabar pela segunda vez, ele precisava ser purificado e unido. De todas as medidas que levariam a esse desejado objetivo, só uma me parecia totalmente praticável: a criação de uma competição periódica, para a qual as sociedades esportivas de todas as nacionalidades seriam convidadas a enviar seus representantes, colocando esses encontros sob a única patronagem que poderia lançar sobre eles uma aura de grandeza e glória – a patronagem da Antiguidade Clássica! Nos Jogos Olímpicos, as competições serão sempre disputadas com regulamentos amadores. Abrimos exceção para a esgrima, já que em muitos países professores de esgrima militar são soldados ranqueados. Para eles, providenciou-se um torneio à parte. Para todas as outras modalidades, somente amadores são admitidos. É impossível conceber os Jogos Olímpicos com prêmios em dinheiro. Mas essas regras, que parecem até simples, são bastante complicadas em sua aplicação prática pelo fato de que a definição do que constitui um amador difere de um país para outro – às vezes, de um clube para outro.
VEJA - Os Jogos foram um sucesso na Grécia. A população tomou parte nas celebrações, e um sentimento de orgulho pelo passado glorioso esportivo se alastrou pelo país. Qual o legado do evento ao país?
Coubertin - É fato amplamente conhecido que os gregos, durante seus séculos de opressão, haviam perdido completamente o gosto pelos esportes. O povo grego, contudo, não é acometido da indolência natural dos orientais, e estava claro que o hábito atlético, dada a oportunidade, voltaria a se enraizar facilmente entre seu povo. De fato, diversas associações de ginástica haviam se formado nos últimos anos em Atenas e Patras, e o público mostrava cada vez mais interesse em seus feitos. Era, então, um momento favorável para dizer as palavras: Jogos Olímpicos. Assim que ficou claro que Atenas auxiliaria no renascimento das Olimpíadas, uma perfeita febre de atividade muscular tomou conta de todo o reino. E isso não foi nada perto do que se seguiu depois dos Jogos. Eu vi, em pequenas vilas longe da capital, pequenos garotos praticamente sem roupas atirando pedrinhas, pulando sobre barreiras improvisadas, e dois moleques nunca se encontravam nas ruas de Atenas sem disputar uma corrida. Nada superava o entusiasmo com que os vitoriosos eram recebidos por seus conterrâneos no retorno às suas cidades natais. Eram recebidos pelo prefeito e pelas autoridades municipais, e aclamados por uma multidão carregando ramos de oliveira e de louro. Nos tempos antigos, o vencedor adentrava a cidade por uma abertura feita especialmente em seus muros. As cidades gregas já não são mais muradas, mas pode-se dizer que o esporte fez uma abertura no coração da nação. Quando se percebe a influência que a prática de exercícios físicos pode ter no futuro de um país e na força de todo um povo, fica-se tentado a imaginar se a Grécia não dará início a uma nova era a partir de 1896.
VEJA - E em relação ao resto do mundo? Os Jogos cumpriram o papel que o senhor imaginava?
Coubertin - É claro que, no mundo como um todo, os Jogos Olímpicos ainda não exerceram nenhuma influência, mas estou profundamente convencido que eles o farão. Esta foi a razão para seu resgate. Como já disse, o esporte moderno precisa ser unificado e purificado. Acredito que nenhuma educação, especialmente em uma época democrática, pode ser boa e completa sem a ajuda do esporte; mas o esporte, para desempenhar seu papel educacional, precisa ser baseado em um desinteresse puro e no sentimento de honra. Foi com esse pensamento em mente que eu busquei reviver os Jogos Olímpicos. Tive sucesso depois de muito esforço. Se a instituição prosperar – e confio que, com o auxílio de todas as nações civilizadas, ela irá prosperar –, acredito que ela pode ser um fator potente, ainda que indireto, na busca da paz universal. Guerras acontecem porque as nações não compreendem erradamente as outras. Não teremos paz enquanto o preconceito que hoje separam as diferentes raças seja erradicado. Para obter este objetivo, que melhor meio do que reunir periodicamente a juventude de todos os países para disputas amistosas de força muscular e agilidade? Os Jogos Olímpicos, para os antigos, representavam a união do esporte e promoviam a paz. Não é nada visionário recorrer a eles para obter benefícios similares no futuro.


Promover jogos de futebol ou queimada entre as turmas ou colégios, pela paz.


OUTRAS ATIVIDADES
Estaremos trabalhando no decorrer de datas importantes, o tema Paz, como relacionamos abaixo:

Dia internacional da mulher [ trabalho multidisciplinar com evento( dinâmicas, palestras, vídeos) para as mulheres estudantes: A mulher como construtora da paz]
Final de março e abril: “Jesus Cristo: o maior pacificador do mundo”, com filmes sobre Jesus Cristo e mensagens de Páscoa.
Também em abril trabalharemos o dia do livro, com palestra sobre leitura, índio, cultura de paz, Tiradentes e o descobrimento do Brasil.
Em maio teremos a Paz na libertação dos escravos e a paz no trabalho. Também enfocaremos Maria, rainha da paz, com a participação na coroação na Igreja Matriz.

CULMINÂNCIA em maio

1- Palestra trabalhando os direitos e deveres para as famílias, mensagens, músicas, peças de teatro, etc.
2- Passeata pela paz nas ruas de Varre-Sai, em parceria com a guarda municipal.

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma qualitativa, e acontecerá durante o processo ensino-aprendizagem, através de trabalhos individuais e em grupo, focando a participação dos alunos nas atividades propostas no decorrer do projeto, partindo da observação dos professores na sala de aula em todas as atividades propostas.

OBS: Partes deste Projeto foram copiadas de fontes diversas.
"Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros"
(Jo 13,34).


CIEP 381 PRIMO JOSÉ SOBREIRA \ 2009
EDUCAÇÃO INFANTIL E
ENSINO FUNDAMENTAL 1° AO 5° ANO DE ESCOLARIDADE
PROJETO: Campanha da Fraternidade 2009
Tema:Fraternidade e Segurança Pública
Lema: A paz é fruto da justiça(Is.32,17)

DIREÇÃO:
GERAL: PROF. FILOMENA GRILLO
ADJUNTAS: PROF. NEIDE TIRADENTES
PROF. SUZY MARY DE SOUZA RIBEIRO CAMPOS

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA :
PROF.ISABEL CRISTINA MENEZES DEGLI ESPOSTI
PROF.SUZY MARY DE SOUZA RIBEIRO CAMPOS


EQUIPE DE PROFESSORES:
Ana de Fátima
Cristiane
Cristina
Deusmar
Eliane Sales
Eliane Santos
Eva
Ieda
Jacinta
Luana
Mara
Márcia Oquioni
Martha
Neide Marília
Priscila
Teresinha
Viviane



JUSTIFICATIVA
A Campanha da Fraternidade\2009 apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública”. Mostra a preocupação da igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja melhor vivido em uma sociedade violenta. Seu objetivo geral é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, comunidade e na sociedade.
Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais difícil e delicada.
Baseados nessa problemática, percebemos que nossa escola e nossa cidade não estão distantes dessa realidade e preocupados com isso, lançamos em nosso projeto pedagógico/2009 para o Ensino Fundamental de jovens e adultos com o tema PAZ, onde pretendemos desenvolver diversas atividades direcionadas a comunidade escolar, promovendo uma educação preventiva, onde o crescimento da violência nos diversos setores sociais sejam minimizados através do amor, além de fazer um resgate do papel da família e da escola para que caminhem juntas na educação das crianças realizando ações pedagógicas e sociais que levem a paz e a harmonia na sociedade.
OBJETIVO GERAL: Efetivar ações de sensibilização que busquem o respeito e o diálogo, relacionando os conceitos de amor e justiça, assim, fortalecendo a paz entre todos para a construção de um mundo melhor.


OBJETIVOS ESPECIFICOS:

- Identificar os pontos relevantes que causam a violência no lar , na comunidade e na escola;
- Estimular a reflexão do educando sobre a importância da presença de amor, paz e justiça em nossas vidas;
- Aproximar a família do contexto escolar através de ações relacionando paz, amor e justiça;
- Fortalecer os laços de fraternidade, amor e respeito entre os membros da família e da comunidade;
- Desenvolver no estudante o respeito pela natureza, buscando harmonia entre o homem e o meio ambiente;
- Propiciar momentos de alegria e descontração para os alunos do Ensino Fundamental de Jovens e Adultos do CIEP 381
- Estimular no aluno, atitudes de fé e de paz para um mundo melhor.


CONTEÚDO E ATIVIDADES POR TURMA:
LANÇAMENTO: Dia 17 de março, terça-feira, com clipe da CF 2009, palestra com a Professora Filomena Sílvia, música, dinâmica e conscientização geral para que alunos e professores possam aderir ao Projeto.
Para a Educação Infantil, filme da ‘Moranguinho.’(O Clube da amizade da Moranguinho) e questionamentos sobre o filme, além de pintar desenho sugestivo.


HINO DA CF 2009
1. Ó povo meu, chegou a mim o teu lamento,
Conheço o medo e a insegurança em que estás.
Eu venho a ti, sou tua força e teu alento.
Vou te mostrar caminho novo para a paz

Refr.: Onde pões tua confiança?
Segurança, quem te traz?
É o amor que tudo alcança;
Só a justiça gera a paz!

2.Quando o direito habitar a tua casa,
Quando a justiça se sentar à tua mesa,
A segurança há de brincar em tuas praças;
Enfim, a paz demonstrará sua beleza

3. A segurança é vida plena para todos:
Trabalho digno, moradia, educação;
É ter saúde e os direitos respeitados;
É construir fraternidade, é ser irmão.

4. É vão punir sem superar desigualdades;
É ilusão só exigir sem antes dar.
Só na justiça encontrarás tranquilidade;
Não-violência é o jeito novo de lutar.

5. É como teia de aranha, a segurança (Jó 8,14)
De quem confia só nas armas, no poder.
Não é violência, não são grades ou vingança
Que irão fazer paz e justiça florescer.

6. Eu desposei-te no direito e na justiça;
Com grande amor e com ternura te escolhi. (Os 2,18)
Como aceitar o desrespeito, a injustiça,
A intolerância e o desamor que vêm de ti?!

O projeto será desenvolvido através de atividades e ações pedagógicas que visem o tema geral: A PAZ.

EDUCAÇÃO INFANTIL
Atividades de pintura, colagem e interpretação de filmes infantis sobre a paz.
Algumas sugestões para pintura:











1° ANO DE ESCOLARIDADE

Colorir o desenho abaixo, dialogar sobre o mesmo e escrever uma frase sobre o mesmo:



Os símbolos da Paz
Bandeira branca = missão de paz
Pomba = mensageira de paz
Paz entre as pessoas, confraternização.
Pássaro com ramo na boca = segurança; liberdade (Obs.A arca de Noé)
Cachimbo da paz (Índios)
Dois dedos (vitória)= paz e amor
Símbolo do equilíbrio
Sou da paz (Campanha do desarmamento)
Logotipo da campanha Cultura pela Pazcoordenada pela Unesco



Logotipo da Campanha da Fraternidade


CLASSE ESPECIAL


* A BANDEIRA DA PAZ
Sugestão: Construir coletivamente esta bandeira. Pode ser exposta na fachada de escolas, residências, pontos turísticos de sua cidade ou em locais públicos.
MATERIAL NECESSÁRIO: Muitos retalhos de tecido branco (de preferência 20x20 cm) e tinta para tecido de várias cores. Linha e agulha para costura, ou cola para tecido.
INSTRUÇÕES:Atividade, para ser realizada em grupo. Cada participante, escolhe um retalho de tecido e, em silêncio, ou com uma música suave, visualiza a Paz. Cada um fará seu desenho colorido. Deixar secar. Os retalhos serão costurados ou colados com cola de tecido. Alguns retalhos serão deixados em branco, onde se escreverá, de maneira legível, com tinta azul ou verde: A HUMANIDADE QUER PAZ.



2° ANO DE ESCOLARIDADE

- O MANIFESTO 2000 DA UNESCO -
Década da Cultura de Paz para as Crianças e Jovens do Mundo.
Sugestão:
Ler, estudar e divulgar este importante documento. Pode-se também conseguir mais informações e assinar o Manifesto pelo site da UNESCO (
www.unesco.org.br)
Reconhecendo a parte de responsabilidade ante o futuro da humanidade, especialmente com as crianças de hoje e de amanhã, EU ME COMPROMETO EM MINHA VIDA COTIDIANA, NA MINHA FAMÍLIA, NO MEU TRABALHO, NA MINHA COMUNIDADE, NO MEU PAÍS E NA MINHA REGIÃO A:
"RESPEITAR A VIDA." Respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminar nem prejudicar;
"REJEITAR A VIOLÊNCIA". Praticar a não-violência ativa, repelindo a violência em todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;
"SER GENEROSO." Compartilhar o meu tempo e meus recursos materiais, cultivando a generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica;
"OUVIR PARA COMPREENDER." Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem à maledicência e o rechaço ao próximo;
"PRESERVAR O PLANETA." Promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
"REDESCOBRIR A SOLIDARIEDADE." Contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito dos princípios democráticos, com o fim de criar novas formas de solidariedade.

Atividade: Escrever cada um destes princípios numa folha de papel pardo e pedir que os alunos desenhem ou façam colagens em equipe para expor na sala de aula.



* Trabalhar músicas sobre a paz de diversos autores.





3° ANO DE ESCOLARIDADE
Ler a poesia abaixo com os alunos, ouvir a música, cantar com eles e posteriormente realizar uma atividade em grupo: No papel pardo cada equipe fará um grande desenho sobre as estrofes da poesia para apresentar na turma e decorar o colégio.
A PAZ
Gilberto Gil e João Donato

A paz invadindo meu coraçãoDe repente me encheu de pazComo se o vento de um tufãoArrancasse meus pés do chãoOnde um dia não me enterro maisA paz fez um mar da revoluçãoInvadir meu destino a pazComo aquela grande explosãoUm bomba sobre o JapãoFez nascer um Japão na pazEu pensei em mim eu pensei em tiEu chorei por nósQue contradição só a guerra fazNosso amor em pazEu vim vim parar na beira do caisOnde a estrada chegou ao fimOnde o fim da tarde é lilásOnde o mar arrebenta em mimO lamento de tantos ais.....

Fonte: site Planeta Amor e Paz (karaokê)com letras e também a música(www.planetaamorepaz.hpg.ig.com.br/Karaoke-Principal.htm

4° ANO DE ESCOLARIDADE

Confecção de cartazes sobre a paz, com as seguintes frases:
Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho.(Mahatma Gandhi)
A justiça proporcionar-te-á a paz, mas também trabalhos.(Ramón Llull, escritor, filósofo, místico e missionário espanhol)
A humanidade não pode libertar-se da violência senão por meio da não-violência.(Mahatma Gandhi)

O segredo para viver em paz com todos consiste na arte de compreender cada um segundo a sua individualidade.(Federico Luis Jahn)

A maior parte dos que não querem ser oprimidos não desgostaria de ser opressor.(Napoleão)

Poesias sobre a paz:
Sugestões: Ler as poesias em sala de aula, discutir, criar uma interpretação, Confeccionar cartazes com os temas, criar poesias sobre justiça e paz.

Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica tornam inevitável uma revolução violenta.(J. F. Kennedy)

O rio atinge os objetivos porque aprendeu a contornar os obstáculos. (André Luiz)

Sei que a paz é mais difícil que a guerra. (Juscelino Kubitschek)

Não direi mal de ninguém, mas só o que souber de bom acerca de cada pessoa.(Benjamin Franklin)

A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à tua volta.(Buda)

* Trabalhar estas poesias de diversas formas:


GUERRA
Cecília Meireles

Tanto é o sangueque os rios desistem de seu ritmo,e o oceano delirae rejeita as espumas vermelhas.Tudo é o sangueque até a lua se levanta horrível, e erra nos lugares serenos,sonâmbula de auréolas rubras,com o fogo do inferno em suas madeixas. Tanto é a morteque nem os rostos se conhecem, lado a lado,e os pedaços de corpo estão por ali como tábuas em uso. Oh, os dedos com alianças perdidos na lama...Os olhos que já não pestanejam com a poeira...As bocas de recados perdidos...O coração dado aos vermes, dentro dos densos uniformes... Tanto é a morteque só as almas formariam colunas,as almas desprendidas... - e alcançariam as estrelas. E as máquinas de entranhas abertas,e os cadáveres ainda armados,e a terra com suas flores ardendo,e os rios espavoridos como tigres, com suas máculas,e este mar desvairado de incêndios e náufragos,e a lua alucinada de seu testemunho,e nós e vós, imunes,chorando, apenas, sobre fotografias,- tudo é um natural armar e desarmar de andaimesentre tempos vagarosos,sonhando arquiteturas.
Poesia de Cecília Meireles,divulgada através da lista da REBEA -Rede Brasileira de Educação Ambiental


PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Geraldo Vandré

Caminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais, braços dados ou nãoNas escolas, nas ruas, campos, construçõesCaminhando e cantando e seguindo a canção.Pelos campos a fome em grandes plantaçõesPelas ruas marchando indecisos cordõesAinda fazem da flor seu mais forte refrãoE acreditam nas flores vencendo canhão.Vem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecerVem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer...Há soldados armados, amados ou nãoQuase todos perdidos de armas na mãoNos quartéis lhes ensinam uma antiga liçãoDe morrer pela pátria e viver sem razãoNas escolas, nas ruas, campos, construçõesSomos todos soldados, armados ou nãoCaminhando e cantando e seguindo a cançãoSomos todos iguais, braços dados ou nãoVem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecerVem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer...Os amores na mente, as flores no chãoA certeza na frente, a história na mãoCaminhando e cantando e seguindo a cançãoAprendendo e ensinando uma nova lição.Vem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecerVem, vamos embora que esperar não é saberQuem sabe faz a hora não espera acontecer.
Fonte: site Planeta Amor e Paz (karaokê)com letras e também a música(
www.planetaamorepaz.hpg.ig.com.br/Karaoke-Principal.htm).


SENHORES DA GUERRA
Bob Dylan
"Vós, senhores da guerraQue construís canhõesQue construís aviões da morteQue construís grandes bombasQue vos escondeis atrás de murosQue vos escondeis atrás de secretáriasQuero que saibamQue vejo através das vossas máscarasVós, que jamais fizestes outra coisaPara além de construir para destruirJogais com o meu mundoComo se fosse um brinquedoDais-me uma arma na mãoE escondeis-vos do meu olharE virais as costas e fugis bem depressaQuando as rápidas balas cruzam o arComo o velho JudasMentis e enganaisQuereis que acrediteQue uma guerra mundial pode ter vencedorMas vejo para além dos vossos olhosE vejo para além da vossa menteComo vejo através da águaQue escorre pelo meu cano de esgotoVós preparais os gatilhosPara que outros os puxemDepois recostais-vos e apreciaisQuando o número de mortos aumentaEscondeis-vos nas vossas mansõesEnquanto o sangue escorreDos corpos dos jovensE se mistura com a lamaVós espalhastes o pior pavorQue poderia ser lançadoO medo de trazer criançasAo mundoE por ameaçar meu filhoNão nascido e sem nomeVós não valeis o sangueQue corre em vossas veiasEu sei de muitas coisasPara falar fora da minha vezTalvez me chameis de jovemOu de ignoranteMas há algo que seiEmbora seja mais novo que vósMesmo Jesus jamaisPerdoaria o que fazeisQuero perguntar-vos algoSe é vosso dinheiro que valePara comprar vosso perdão?Se achais isso possívelPenso que descobrirãoQuando a morte vos chegarQue todo dinheiro ganhoNão vos devolverás a alma"

Tradução livre de "Masters of War", do álbum "Freewheling Bob Dylan" de Bob Dylan, lançado em 1963, tempo de guerra dos EUA contra Vietnã (recebido através do boletim do Deputado Luciano Zica


5° ANO DE ESCOLARIDADE

Peça de Teatro: Paz
Em busca da PazO Mundo está sentado no chão, chorando.Chega uma criança.Criança – Quem é você? Porque está chorando?Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, crianças sem escola, destruição, gente doente, brigas.Criança – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?Mundo – Só tem um jeito, você precisa me ajudar.Criança – Qual?Mundo – Procurar a Paz.Criança – Onde ela mora?(Mundo desmaia)Criança – (Falando para o público) Nossa! O Mundo desmaiou. Ele deve estar muito fraco mesmo. Vou ajudá-lo. Encontrarei a Paz.(A criança começa a procurar, nisso entra um ser feio, sujo.)Criança – Que susto! Quem é você?Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, destruição, maldades. E você não vai brigar não? Todos brigam nesse planeta.Criança – Não, eu não gosto de briga. Vou encontrar a Paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar.(Toca a música “Viver” da Xuxa e entram as crianças caracterizadas de flores, aves e peixes)Guerra – Odeio essa alegria toda! Vou embora! (Sai)Criança – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz?Flores – Pergunte para o mar.Animais – Ou para a floresta.Peixes – Ou para o céu.Criança – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.
segunda parte(Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)Flores – Olha o marido da lua!Animais – O sol!Criança – Senhor sol, me dê uma luz. Onde eu posso achar a Paz?Sol – Vou te ajudar, linda criança. Não posso ficar muito tempo porque o Mundo precisa da minha luz e do meu calor. Segure isso (entrega um coração). Cuide bem dele. (Toca a música “Coração Criança” – Xuxa e todos os personagens dançam.No final o Sol vai saindo.)Criança – Espere, senhor Sol. O que eu faço com isso?Sol – (Fala saindo de cena) Escute o seu coração! Escute o seu coração!(A criança anda de um lado para outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)Criança –(Desesperada) Socorro! Não sei mais o que fazer. Alguém me ajude!As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum e a criança imita, até que tem um estalo.)Criança – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós. É só ouvir a voz do coração.(O Mundo desperta feliz)Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor.Todos se abraçam e se confraternizam. Música final – “Depende de nós” - Ivan Lins

Trabalhar a Música: CD PAZ SIM, VIOLÊNCIA NÃO.

EM TROCA DE PAZ
(Pe. Marcelo Rossi)
De repente uma lágrima cai
são dos olhos do pai
chorando de dor
deve estar com vergonha da gente
e com a força da mente
implora o amor

Vê seu filho jogado na esquina
e no beco a chassina é doído demais
Já não basta seu filho Jesus
que morreu numa cruz
em troca da paz

REFRÃO
Onde estão as lições
que nasceram com a gente
o amor acabou de repente
é uma vida, é uma alma sem luz
onde está o calor de uma mão que afaga
é uma chama que nunca se apaga
quando encontra o amor de Jesus(bis)

TRABALHAR TEXTOS SOBRE A ONU:
EXEMPLO:

"ONU DEVE SER DIGNA DA CONFIANÇA QUE O MUNDO TEM NELA"
Texto do secretário geral da ONU, Kofi Annan, publicado no jornal Folha de São Paulo, no início de março/2003 (antes do início dos bombardeios no Iraque)
"A carta das Nações Unidas é categórica. 'A fim de garantir a ação rápida e eficaz da organização', ela confere ao Conselho de Segurança 'a responsabilidade principal pela manutenção da paz e da segurança internacionais'. Em poucos momentos essa responsabilidade foi sentida pelos membros do CS como tão pesada quanto nesta semana. De fato, em breve eles terão de fazer uma escolha decisiva.
A questão em jogo nessa escolha possui uma importância que não se limita ao Iraque: trata-se da ameaça que as armas de destruição em massa fazem pesar sobre a humanidade inteira. A comunidade internacional precisa agir em conjunto para frear a proliferação dessas armas temíveis, onde quer que ela aconteça.
De imediato, o mais urgente é fazer com que o Iraque não possua mais tais armas. Por quê? Porque já as utilizou no passado e porque por duas vezes, sob a égide do presidente atual, cometeu uma agressão contra seus vizinhos -contra o Irã, em 1980, e contra o Kuait, em 1990.
É por essas razões que o Conselho de Segurança decidiu eliminar essas armas no Iraque e, a partir de 1991, adotou resoluções sucessivas exigindo o desarmamento desse país.
Os povos do mundo inteiro desejam que esta crise seja resolvida por meios pacíficos. Eles estão extremamente preocupados com o imenso sofrimento humano que sempre acompanha a guerra, quer ela seja de duração longa ou curta. Além disso, temem as consequências de longo prazo que esta guerra, em especial, pode vir a ter.
Eles temem que a guerra gere crises econômicas e instabilidade na região e que, como é frequentemente o caso com as guerras, tenha consequências imprevistas que dêem lugar a novos perigos.
Será que ela tornará ainda mais difícil a luta contra o terrorismo ou a busca pela paz entre israelenses e palestinos? Será que semeará a discórdia profunda entre as nações e as populações de crenças diferentes? Pode ela comprometer nossa capacidade de trabalhar em conjunto para fazer frente a outros problemas comuns no futuro?
São dúvidas graves, e as respostas a elas precisam ser pensadas com cuidado.
Ás vezes pode ser necessário recorrer á força para enfrentar ameaças á paz, e a carta da ONU prevê essa eventualidade. Entretanto a guerra deve sempre ser o último recurso. Não se deve recorrer a ela enquanto não tiverem sido tentadas todas as outras soluções razoáveis -no caso atual, unicamente se tivermos a certeza de que já tenham sido esgotados todos os meios pacíficos para assegurar o desarmamento do Iraque.
A Organização das Nações Unidas, fundada para "preservar as gerações futuras do flagelo da guerra", tem o dever de buscar uma solução pacífica até o último instante.
Terá esse momento chegado? É essa decisão que os membros do Conselho de Segurança terão de tomar agora.
A decisão é séria. Se eles não conseguirem chegar a um acordo em torno de uma posição comum e se alguns deles lançarem uma ação sem o aval do Conselho, a legitimidade dessa ação será amplamente questionada e ela não conseguirá o apoio político necessário para garantir seu êxito a longo prazo, uma vez concluída a fase militar.
Se, por outro lado, os membros do Conselho, apesar do pouco tempo que resta, conseguirem chegar a um entendimento quanto a uma linha de ação comum, para assegurar a aplicação de suas resoluções anteriores, então a autoridade do Conselho será reforçada, e o mundo ficará mais seguro.
Não devemos esquecer que a crise no Iraque não existe no vazio. Os acontecimentos nesse país terão repercussões profundas sobre outras questões de grande importância.
Quanto maior for o consenso em torno da abordagem a ser adotada, maiores serão nossas chances de podermos novamente nos unir e fazer frente, de maneira eficaz, a outros conflitos explosivos, a começar por aquele que opõe israelenses e palestinos. Todos nós sabemos que uma solução justa desse conflito pode trazer uma esperança real de estabilidade durável para a região.
Fora dos limites do Oriente Médio, o sucesso ou fracasso da comunidade internacional no que diz respeito ao Iraque vai incidir de maneira crucial sobre sua capacidade de intervenção nos acontecimentos não menos inquietantes na península coreana.
O trabalho realizado para solucionar conflitos que provocam tanto sofrimento na África será igualmente afetado, na medida em que as perspectivas de estabilidade e desenvolvimento ás quais o continente aspira com tanta urgência correm o risco de ser comprometidas.
A guerra não é o único flagelo que o mundo precisa enfrentar. Quer eles busquem proteger-se contra o terrorismo ou estejam em luta contra as três chagas que são a pobreza, a ignorância e a doença, os países precisam trabalhar em conjunto e podem fazê-lo por intermédio da ONU.
Seja qual for a maneira pela qual a diferença atual se resolva, a ONU continuará a exercer um papel central, como exerce hoje. Devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para que ela conserve sua unidade.
Nos últimos meses, pudemos constatar, em todas as partes do mundo, o imenso valor que não apenas os Estados, mas também os povos atribuem á legitimidade que conferem a ONU e o Conselho de Segurança, pelo fato de constituírem o quadro comum de consolidação da paz.
Agora que falta pouco para a grave decisão que eles deverão tomar nesta semana, espero que os países integrantes do Conselho de Segurança da ONU tenham em mente essa confiança sagrada que os povos do mundo inteiro depositaram neles e que se mostrem dignos dela."(Texto divulgado pelo boletim Clipping do Terceiro Setor, em 13/03/2003 )


OUTRAS ATIVIDADES
Estaremos trabalhando no decorrer de datas importantes, o tema Paz, como relacionamos abaixo:

Dia internacional da mulher [ trabalho multidisciplinar com evento( dinâmicas, palestras, vídeos):A mulher como construtora da paz]
Final de março e abril - “Jesus Cristo: o maior pacificador do mundo”, com filmes sobre Jesus Cristo e mensagens de Páscoa.
- Encenação da Paixão de Cristo. ( Professores interessados em liderar e auxiliar, podem se manifestarem)
Também em abril trabalharemos o dia do livro, com palestra sobre leitura, índio, cultura de paz, Tiradentes e o descobrimento do Brasil.
Em maio teremos a Paz na libertação dos escravos e a paz no trabalho. Também enfocaremos Maria, rainha da paz, com a participação na coroação na Igreja Matriz.
Todas as turmas: FITAS E LAÇOS DA PAZ
Sugestão: Usar um laço branco na lapela, ou uma fita branca no braço.
Qualquer pessoa pode participar, seja na escola, em casa como no ambiente de trabalho. Ao encontrar com alguém com um mesmo laço ou fita, repita em silêncio, ou em voz alta: A HUMANIDADE QUER PAZ.


TEXTO PARA LEITURA DO PROFESSOR
CF 2009: A violência que atinge nossas crianças e adolescentes
Antônio Coquito *

A infância cada vez mais cedo no mundo da criminalidade.
A proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB - na Campanha da Fraternidade deste ano, ao chamar a atenção para os caminhos e descaminhos da violência nos provoca a um olhar atento e comprometido com nosso cotidiano, e em especial, com a população infanto-juvenil. Como o tema "Fraternidade e Segurança Pública" e o lema "A paz é fruto da justiça", a temática põe em destaque a reflexão em torno de um quadro de agressões cotidianas no campo social, político, econômico e cultural; que impedem a concretização de uma sociedade inclusiva e cidadã.
A pobreza ou ser pobre não quer dizer ser violento, mas a negação das condições dignas de sobrevivência, em si já contribuem para o estado de violência. Dados o relatório da Situação Mundial da Infância -2008, do Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF, apontam para a existência de cerca 60 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, que correspondem a aproximadamente um terço da população. Destes, muitos vivendo em situação social crítica e acometidos por todos os tipos de violência.
Da temática e do cenário, destacamos um alerta presenciado todos os dias nos noticiários e em nosso cotidiano: o envolvimento cada vez mais precoce de crianças e adolescentes com o mundo do crime organizado e do narcotráfico. Neste sentido, a afirmação popular de que crianças e adolescentes têm uma vida pela frente, muitas vezes, não está se confirmando na prática. A realidade tem mostrado que elas são vítimas da violência em suas múltiplas faces. Nossa infância convive com um conjunto de vulnerabilidades como o abandono, as agressões, maus tratos, trabalho infantil, exploração sexual, negação do direito à educação, pedofilia na internet, drogas e criminalidade.
O desafio do debate é irmos além! A sociedade brasileira precisa assumir seu papel protagonista no debate e intervenções nas políticas públicas para a reversão das condições de vulnerabilidade social. Estas que se dão na união de esforços com organizações não governamentais - ONGs, órgãos governamentais, entidades nacionais e internacionais, fóruns e redes na preocupação com o futuro da população infanto-juvenil.
Constatação e atitude
A Relatório Violência nas Cidades da Organização das Nações Unidas -ONU afirma que a violência no Brasil é jovem. Esta análise vai ao encontro dos dados do Mapa da Violência, que de 1996 a 2006 aponta o aumento dos índices que acometem a população de 15 a 24 anos No período citado, houve um acréscimo de 31,3%, ou seja, os homicídios juvenis subiram de 13.186 (treze mil cento e oitenta e seis) para 17.312 (dezessete mil trezentos e doze). Ao lado destes, um número crescente de crianças envolvidas com o mundo da criminalidade é outra constatação da ONU. Cita o documento "crianças de 6 anos já fazem parte de quadrilhas do crime organizado com a função de carregar drogas". Unindo-se a estes dados, um estudo da Organização Internacional do Trabalho - OIT, sinaliza que 15% dos jovens que trabalham no tráfico têm entre 13 e 14 anos.
Outro dado da ONU é que o Brasil é o país em que mais se morre e mais se mata com arma de fogo no mundo. Os dados da entidade mostram que, só em 2003, foram 36 mil mortos a tiros (em 2004, este número caiu para 32 mil). A cada dia, morrem em média cem brasileiros - 40 são jovens - vítimas das armas de fogo. A população brasileira representa 2,8% da população mundial, mas responde por 7% dos homicídios por arma de fogo em todo o mundo, morre-se mais por arma de fogo (29,6%) do que por acidente de trânsito (25,1%). A taxa de homicídios por arma de fogo no Brasil é cinco vezes mais alta do que nos EUA, um país violento.
Os dados preocupam. Eles trazem à tona a urgência para a efetividade de políticas preventivas com crianças e adolescentes. Por trás dos índices, estão populações em estado de vulnerabilidade total, "presas" fáceis do crime organizado e do narcotráfico. Esta radiografia da violência está denunciando e pedindo emergência de respostas.
Preocupado com a conjuntura, o oficial de projetos para adolescentes do UNICEF Mário Volpi aponta que "infelizmente a presença de crianças e adolescentes em conflitos armados, no tráfico, na prática de atos infracionais vai se tornando banal e adquire ares de normalidade". Ele fala da necessidade e urgência de atitudes "é preciso que o Estado, a família e a sociedade se escandalizem, fiquem indignadas e promovam políticas e ações que permitam às crianças e aos adolescentes se desenvolverem num ambiente de respeito aos seus direitos e à sua dignidade humana".
De acordo com Volpi "o assassinato de adolescentes no Brasil é maior que muitos países que estão em guerra". O cenário de cooptação da força ativa da sociedade -nossas crianças, adolescentes e jovens- pelo crime organizado e pelo tráfico de drogas merece atenção de todos os defensores e promotores dos direitos, seja nas entidades e nos governos. O oficial de projetos adverte "não podemos abandonar nossos adolescentes nas mãos de justiceiros, grupos de extermínio, falsos policiais e políticas paralelas de eliminação sumária". Para Volpi uma grande mobilização social contra o assassinato de adolescentes e a responsabilização de assassinos, somados ao desenvolvimento de políticas de prevenção é a tarefa mais urgente. "Precisamos debater o tema" atenta Volpi.
Políticas Públicas e a CF 2009
O cenário de pobreza, desemprego, desigualdade social e explosão demográfica das cidades têm favorecido a cultura da violência. Estes dados são apontados como agravantes no Relatório Violência nas Cidades da Organização das Nações Unidas - ONU. Os dados conjunturais do documento citado sinalizam uma radiografia preocupante que refletem diretamente nas formatações das políticas públicas.
Os conselhos de políticas públicas, a sociedade civil e as gestões municipais, estaduais e federal devem considerar estes fatores causadores e suas diversas soluções. Estas que exigem ações amplas e com visões interconectadas. Neste sentido, Volpi fala da necessidade de que "os governos precisam investir na integração de ações da educação, da saúde, da assistência social, da cultura, do esporte e do lazer de forma a garantir que os adolescentes tenham espaços seguros e protegidos para o seu desenvolvimento". Ele reconhece a existência de programas na área, mas sinaliza "muitos estão atuando isoladamente e sem resultados efetivos". E complementa as cidades precisam ser reorganizadas a partir de ações integradas para poder contribuir com a participação e o desenvolvimento de cada adolescente".
A CF 2009 sinaliza o caminho da construção da cultura de paz e da cidadania alicerçada em Isaias na afirmação de "a paz fruto da justiça (Is 32,17). O documento texto-base da CF 2009 fala da necessidade dos espaços de controle social e elaboração política "a segurança é uma questão sóciopolítica que envolve a todos. Nenhum elemento da sociedade organizada deve ser excluído do processo ou eximir-se de sua responsabilidade". O texto conclama a que "todos devem, portanto, colaborar na criação e na construção da or Brasil debaterá soluções para a violência em 2009
A violência e construção da cultura de paz estará na agenda sociedade brasileira em 2009. Somando-se ao debate da Campanha da Fraternidade - CF 2009; o governo federal, numa ação articulada com entidades da sociedade civil, forma a REDE DESARMA BRASIL, e reedita a Campanha do Desarmamento. Junto a estas agendas, acontecerá neste ano, em todo o território nacional, as Conferências de Segurança Pública (Municipais, Estaduais e Nacional) com o objetivo de analisar os cenários e indicadores, a gravidade do tema e apontar políticas públicas de reversão do quadro.
As entidades que compõem a Rede Desarma Brasil lançaram uma cartilha denominada "Segurança Pública Cidadã. Nela, há uma preocupação com a situação que envolve crianças e adolescentes. No documento, em seu capítulo "O impacto da violência em crianças e adolescentes", destaca "quando verificamos que estamos perdendo muitos de nossos jovens para o crime, cabe a pergunta: qual a nossa responsabilidade neste processo, como cidadãos integrantes da sociedade civil brasileira, o que podemos fazer para ajudar a reverter este quadro?"
Se a violência é um problema, a educação é a solução. A cartilha citada constata que uma análise quantitativa da presença de crianças e adolescentes na escola pode levar ao erro. Cita o documento "o Brasil possui aproximadamente 97% de suas crianças na escola. Porém, quando procedemos a uma análise qualitativa concluímos facilmente que a escola não tem conseguido manter muitos dos adolescentes estudando". Conclui análise percebendo que é na adolescência que acontecem os grandes índices de evasão escolar.
Disque-denúncia do Ministério da JustiçaLigue: 100Violação dos direitos infanto-juvenis e violência contra crianças e adolescentes.(*) A denúncia preserva o anonimato do denunciante.
* Jornalista socioambiental com especialização em Marketing e Comunicação com ênfase em temáticas sociais -Terceiro Setor- Responsabilidade Social - Políticas Públicas. Também em Comunicação e Direitos Humanos com ênfase em Educação e Cidadania dem justa, sem a qual a paz é ilusória e não há segurança".

CULMINÂNCIA ( em maio)

1- Palestra sobre a Paz nas famílias, mensagens, músicas, peças de teatro, etc.

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma qualitativa, e acontecerá durante o processo ensino-aprendizagem, através de trabalhos individuais e em grupo, focando a participação dos alunos nas atividades propostas no decorrer do projeto, partindo da observação dos professores na sala de aula em todas as atividades propostas.

OBS: Partes deste Projeto foram copiadas de fontes diversas.
Este Projeto é somente um subsídio que pode ser incrementado, inclusive com filmes e músicas pelos professores.

"Como Eu vos amei,
amai-vos também uns aos outros"
(Jo 13,34).